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quarta-feira, 24 de junho de 2009

RÁDIO COMUNITÁRIA LIDER FM 87,9 mhz


Uma rádio que busca interagir com o povo, levando informações, bate papos, cultura, entrevistas, serviços comunitários, assim é a rádio lider fm de castelo de sonhos, uma rádio feita para o povo, propagando o sucesso

Obama diz que Lula é exemplo para governantes




Obama voltou a elogiar ontem o presidente do Brasil
O presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou ontem o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista coletiva na Casa Branca. Ao falar sobre as relações dos EUA com a América Latina, Obama afirmou que o Brasil, assim como o Chile — o presidente se encontrou ontem com a presidente chilena, Michelle Bachelet — estão liderando pelo exemplo. E destacou a política de pragmatismo dos dois países e disse que os EUA podem aprender com seus vizinhos de continente.
Obama disse que, em tese (“no papel”, foi a expressão usada por ele), o presidente Lula parece ser uma pessoa difícil de lidar, mas a realidade mostrou um líder pragmático que conversa com todos os países da região, independentemente de suas orientações políticas. Para o presidente, esta postura deveria servir de exemplo, inclusive para seu próprio país.
“O presidente Lula chegou através do movimento sindical. Ele era percebido como um esquerdista radical. Acabou que ele tem sido uma pessoa bastante prática que mantém relações por todo o espectro político da América Latina. Ele realizou todos os tipos de reformas de mercado que fizeram o Brasil próspero”, disse Obama.
Sem citar especificamente nenhum país da região, Obama afirmou que esta estratégia “mostra o caminho para outros países onde a tradição democrática não é tão acalentada quanto se gostaria” e citou os pontos que, acredita, caracterizam países democráticos: respeito à liberdade de expressão, respeito pela propriedade intelectual, respeito e cumprimento da lei, enfim, “todas as coisas que podem levar a uma prosperidade maior”.
Sobre o Chile, Obama elogiou a forma como o país economizou os recursos conseguidos com seus superávits e agora, no momento em que o mundo passa por uma recessão, o governo chileno pode gastar para reativar a economia sem sobressaltos.
Não é a primeira vez que Barack Obama elogia Lula. Em abril, durante uma reunião do G-20 em Londres, Obama disse que Lula era “o político mais popular do planeta”.

Pesquisador defende benefícios do desmatamento

O pesquisador e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Eustáquio Reis, defendeu os benefícios do desmatamento, durante fórum sobre meio ambiente, realizado paralelamente às atividades culturais do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), em Goiás.
Doutor em economia, Reis começou sua apresentação argumentando que não se pode falar em meio ambiente sem levar em conta as vantagens econômicas do desmatamento. Segundo o pesquisador, na maioria das vezes há relação direta entre devastação e ganhos econômicos, como no norte de Mato Grosso, região que enriqueceu com base na produção de soja em larga escala. "O desmatamento não tem só custos. Tem benefícios. É fundamental ter noção dos benefícios", destacou.
"As estradas são vistas como demônios na Amazônia. Não é assim. Alguns efeitos podem ser minorados. E seria criminoso com os produtores e com o país negar oportunidades mais competitivas de transporte", acrescentou.
Reis argumentou que, em nome da garantia de bem-estar das futuras gerações, a sociedade não poderá abrir mão do avanço sobre áreas ainda preservadas para expansão da produção agropecuária. "Não creiam que teremos que abdicar da soja e do gado", disse. Para ele, a estabilização do desmatamento da Amazônia em cerca de 40% seria razoável. Atualmente, a área desmatada do bioma é de cerca de 15% do total.
O pesquisador questionou o falso consenso em torno do desenvolvimento sustentável e provocou os ativistas ao dizer que o desmatamento quase total da Mata Atlântica em São Paulo "não trouxe nenhuma consequência mais drástica" para o estado ou para o país. "Pergunte aos italianos, aos japoneses, aos que vieram para o Brasil se eles se arrependeram de ter desmatado", provocou.
Reis ainda apontou a existência de interesses internacionais na conservação da Amazônia como sumidouro de carbono para reduzir os impactos das mudanças climáticas e questionou o cenário que prevê a transformação da floresta em savana por causa do aquecimento do planeta.
"Os modelos que previam mais chuvas para a Amazônia foram cortados. É um jogo de cartas marcadas. Essa idéia de savanização é até irônica. Se tivermos garantia de savanização da Amazônia, então o melhor é aproveitá-la logo antes que se torne improdutiva".
Diante dos ânimos exaltados da platéia em reação às idéias de Reis, o coordenador do fórum, professor Laerte Guimarães Ferreira, do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás, contemporizou e disse que a discussão sobre meio ambiente "não deve ser maniqueísta", com representantes do bem e do mal.
"Temos que tomar consciência da crise ambiental que vivemos, mas não existe bem e mal nessa discussão. São questões complexas do ponto de vista econômico, científico e de políticas públicas", ponderou.

Jovem grávida testemunha traficantes executarem o marido dela

Traficantes da área conhecida como Favelinha, no Icuí-Guajará, em Ananindeua, assassinaram a tiros Rosivaldo Reis Barroso, o 'Rose', de 25 anos. O crime ocorreu na madrugada de ontem. A casa da vítima, na passagem Santa Maria, da área de ocupação Guerreiros de Jeová, próximo à estrada do Icuí, foi cercada e invadida por homens encapuzados por volta de 2 horas da manhã. A mulher de Rosivaldo, uma jovem de 18 anos, grávida de cinco meses, foi obrigada a permanecer fora do imóvel. Rosivaldo foi espancado antes de ser executado com pelo menos quatro tiros. Nenhum dos assassinos foi identificado pela testemunha.
A Polícia investiga a hipótese de que o crime tenha sido motivado por uma dívida contraída por Rosivaldo com traficantes da Favelinha. A esposa dele confirmou a relação entre o homicídio e o trabalho como vendedor de drogas que Rosivaldo desempenhava. O atraso no pagamento pela droga teria motivado a decisão dos traficantes de eliminar o caloteiro - para que todos saibam o que acontece com quem não quita suas dívidas com os fornecedores de drogas. Antes de morrer, Rose implorou por sua vida aos assassinos, questionado 'vocês não me consideram?'.
Os homens, que entraram encapuzados na casa, roubaram um televisor, um aparelho de DVD e um microondas. O caso foi registrado na Seccional da Cidade Nova, pelo delegado Renato Wanghon.

sábado, 20 de junho de 2009

Governo lança operação Arco Verde no Pará



O lançamento no Pará do Mutirão Arco Verde - Terra Legal ocorreu na manhã desta sexta-feira (19), no ginásio poliesportivo do município de Marabá, no sudeste paraense, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e dos ministros Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Altemir Gregolin (Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca). As políticas públicas do governo federal, em parceria com os governos estaduais e prefeituras, que visam estimular um novo modelo de desenvolvimento sustentável, serão realizadas em mutirões nos 43 municípios que apresentaram os maiores índices de desmatamento.
O evento aconteceu simultaneamente no Pará, Mato Grosso (município de Alta Floresta) e Rondônia (município de Porto Velho). No Mato Grosso, o presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou as ações previstas, juntamente com o governador Blairo Maggi e o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). Em Rondônia, o governador Ivo Cassol recebeu a ministra Dilma Roussef (Casa Civil da Presidência da República), e o governador Eduardo Braga, do Amazonas.
Em Marabá, a cerimônia teve a participação de deputados federais e estaduais, como Asdrúbal Bentes - relator da Medida Provisória 458, que determina a regularização fundiária das terras da União, possibilitando a criação do programa Terra Legal -, prefeitos, secretários de Estado e representantes do Incra, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Sebrae, Vale, Petrobras e BNDES.
A governadora Ana Júlia Carepa afirmou que a população da Amazônia, especialmente do Pará, quer ter o direito de utilizar a riqueza da região para melhorar sua qualidade de vida, por meio do acesso à energia elétrica, habitação e água potável, por exemplo. "Estamos escrevendo uma página da história do Brasil, e não é porque os olhos do mundo estão voltados para cá. Não aceitamos que digam que os brasileiros não cuidam de suas florestas", enfatizou.
Ela adiantou que o governo do Pará também já lançou um plano de prevenção, combate e alternativa ao desmatamento, além do programa de recuperação florestal, o 1 Bilhão de Árvores para Amazônia, que visa recuperar 1 milhão de terras degradadas, reduzindo a pressão sob a floresta. "A maioria do povo da Amazônia não trabalha na ilegalidade e quer continuar na legalidade. Nós cuidamos da floresta melhor que ninguém, e vamos ser uma Amazônia e um Pará diferentes a partir de hoje", garantiu.
Com o programa Terra Legal, o Ministério do Desenvolvimento Agrário pretende, em três anos, regularizar 296 mil imóveis de até 15 módulos fiscais, ocupados por posseiros nos nove Estados da Amazônia, sendo 90 mil este ano, em 92 municípios. Em áreas de até um módulo fiscal (em média 75 hectares) a titulação será gratuita. O processo que levava até cinco anos será feito em 120 dias, caso não haja suspeita de fraude. A escritura será acompanhada de assistência técnica e de uma linha de crédito especial, via Programa de Desenvolvimento Sustentável da Unidade de Produção Familiar (Pronaf Sistêmico).
Revolução - No município de Alta Floresta, o presidente Lula disse que o lançamento do "Terra Legal" é uma pequena revolução nos procedimentos do governo federal, dos estados e municípios. Ele lembrou que, na década de 70 do século XX, foi feita uma reforma agrária no Brasil, em que pessoas venderam suas terras no sul e sudeste do país para vir à região amazônica, e hoje são comuns críticas às práticas do passado. "A gente não sabe quantas pessoas contraíram malária ou morreram por picada de cobra nesse período. Fico orgulhoso de ver as pessoas que venceram devido ao amor pelo que fazem. Tivemos um processo de evolução e agora temos que voltar. Se podíamos desmatar, agora o jogo está contra nós. Hoje o melhor negócio é preservar", ressaltou.
O presidente defendeu benefícios para quem preserva o meio ambiente ou queira produzir. "Temos que mudar a cabeça dos governos, do advogado ou do produtor para destravar este país. Temos 60 milhões de hectares degradados e precisamos de um grande programa de florestamento, para plantar madeira e produzir biodiesel. Vamos chamar os prefeitos em Brasília e fazer um jogo combinado, um pacto de verdade. É melhor que só criticar", afirmou.

Sociedade paraense começa reação contra boicote patrocinado pelo MPF

Uma nota oficial assinada por 14 entidades que representam o setor produtivo, trabalhadores e a sociedade civil do Estado abre fogo contra o embargo imposto pelo Ministério Público Federal à comercialização de gado criado em propriedades sem licenciamento ambiental ou com pendências trabalhistas.
O principal argumento levantado pela nota é que a proposição do MPF no Estado fere o Artigo 5º da Constituição Federal, que diz que "todos são iguais perante a lei".
Para as entidades, o momento é de "perplexidade e indignação" diante do que chamam de materialização do "engessamento econômico desta região". A nota oficial traça um comparativo de que em todo o mundo "os produtores de alimentos recebem o reconhecimento da sociedade e dos poderes constituídos. Aqui, são rotulados de vigaristas e bandidos, inclusive por autoridades que desmerecem e desonram a função que exercem".
No texto, relatam que a política federal dos anos 70 foi de integrar a Amazônia e colonizá-la. Havia até a exigência legal para obtenção de títulos de terra para desmatar 50% da área pretendida, com apoio da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Banco Mundial, bancos do Brasil e da Amazônia, por meio de programas como o PIN, Proterra e Poloamazônia.
Prejuízos - O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, estimou que apenas 1% da produção de gado do Estado é proveniente das fazendas e frigoríficos paraenses denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) e alvos do boicote comercial anunciados pelas redes Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart Brasil. Mesmo assim, ele criticou a denúncia, questionou o motivo da punição comercial não atingir outras regiões do país e defendeu até que o Pará se separe do resto do Brasil.
O setor pecuarista do Estado ganhou o apoio da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa). Mas os produtores estaduais têm de encarar uma queda de R$ 10 na arroba do boi produzido no Pará. Tudo por conta da recomendação do MPF. A arroba caiu de R$ 71 para R$ 61, o que já afeta os produtores rurais, frisou Xavier. Espera-se, agora, que ocorra redução no preço ao consumidor final.
"Essa medida é um profundo equívoco, porque as fazendas detêm áreas antropizadas quando esse procedimento era permitido no País, inclusive, para fins de regularização pelo Incra, que definia 50% da terra para o desmatamento. Se existe floresta no Brasil hoje é por causa do Pará, que tem 76% de área preservada, e com projetos nesse sentido, como o Preservar e o Zoneamento Ecológico Econômico definindo que somente se usará na reserva natural até 35% de área", disse Xavier.
Para o presidente da Fiepa, José Conrado, o principal efeito da medida do MPF com relação à carne paraense é que atinge a imagem dos produtos do Estado no mercado, em um momento em que o setor industrial retoma a busca por investimentos, após três anos sem uma política de incentivos fiscais definida.
"O Pará é o Estado que mais recebe migrantes de outros pontos do País, e não pode ser penalizado com medidas dessa natureza". Segundo Xavier, o Pará tem 180 mil propriedades e 21 milhões de cabeças de gado. As 21 empresas denunciadas em ação do MPF por crimes de grilagem, devastação florestal e trabalho escravo são apontadas como as maiores, mas produzem em torno de 200 mil animais, disse. (Da redação Com informações do Amazônia jornal)

AÇÃO GLOBAL E BALCÃO DA CIDADANIA CHEGAM A CASTELO DE SONHOS

Sob responsabilidade da FVPP (Fundação Viver, Preservar e Produzir) em parceria com SAGRI, EMATER, ITERPA, DEFENSORIA PÚBLICA e outros. O projeto Ação Global e Balcão da Cidadania está desde o dia 17 e irá atender até o dia 22 de junho no distrito de Castelo de Sonhos.
Uma oportunidade única para quem quer tirar seus documentos, consultar a justiça, tirar dúvidas com o conselho tutela e ter atendimento de saúde. Os documentos que o projeto encaminha são: CPF, RG, Certidão de Nascimento, 2ª vias, Título de eleitor e reservista.
Segundo a coordenadora do projeto Antonia, o projeto é patrocinado pela secretaria de direitos humanos da presidência da república e tem como principal objetivo levar cidadania a todos os lugares e pressionar o poder público a cumprirem o seu papel junto à sociedade. Nos disse ainda que sente a falta de apoio do executivo municipal, aja vista que não houve nenhum tipo de ajuda financeira por parte da prefeitura de Altamira para a realização do projeto. “Poderíamos fazer muito mais se houvesse engajamento de todos neste projeto”. Concluiu Antonia. No final dos trabalhos iremos divulgar em primeira mão os dados e resultados deste projeto em Castelo de Sonhos

MPF vai processar quem não boicotar o Pará

O Ministério Público Federal (MPF) vai processar quem não atender às suas recomendações e boicotar a carne produxida no Pará. nesta sexta-feira, o MPF informou que 35 empresas notificadas já confirmaram que não compram mais carne de gado produzido no Estado. Os maiores varejistas do país, Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, já haviam confirmado adesão ao boicote.
Entre as novas empresas que responderam positivamente ao MPF estão Vicunha Têxtil, Vulcabrás, Ypê, Sadia e Gelita do Brasil (responsável pela produção de 15% de toda gelatina consumida no mundo). No total, foram enviadas 69 recomendações. Das 39 respostas recebidas até agora (lista abaixo), quatro empresas recomendadas responderam solicitando mais prazo para tomar as providências necessárias, o que foi concedido.
Outras quatro empresas argumentaram que já exigem selos de inspeção federal e notas fiscais ao comprarem produtos dos frigoríficos processados. Para essas, o MPF deve reforçar a advertência, porque entende que tais documentos não representam controle eficaz do ponto de vista ambiental.
"Foram reunidas provas suficientes da responsabilidade dos frigoríficos no desmatamento e quem não atender a recomendação e continuar comprando deles será processado como responsável solidário pela derrubada ilegal cometida em terras paraenses", diz o procurador da República Daniel César Azeredo Avelino, um dos responsáveis pelo caso.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Confira na íntegra despacho do Juíz Raimundo Moisés Alves Flexa, aonde o mesmo absolve ALEXANDRE MANOEL TREVISAN, MÁRCIO SARTOR E JUVENAL

Processo nº 200820157970 SENTENÇA Vistos, etc. Os Réus MÁRCIO ANTÔNIO SARTOR e JUVENAL OLIVEIRA DA ROCHA, todos qualificados nos autos, foram denunciados como incursos nas penas do art. 121 § 2º, inciso I e IV c/c Art. 29 do Código Penal Brasileiro e ainda por infringência ao Art. 10, § 3º, inciso III da Lei nº 9.437/97. Por sua vez, o réu ALEXANDRE MANOEL TREVISAN foi denunciado como incurso nas penas do art. 121 § 2º, inciso I e IV c/c Art. 29 do Código Penal Brasileiro. Em alegações Finais, a Promotoria de Justiça pediu a IMPRONUNCIA dos acusados, por entender não haverem indícios de autoria. Em Alegações Finais, a defesa do acusado MÁRCIO ANTÔNIO SARTOR pugna pela IMPRONUNCIA do mesmo. Os Advogados dos acusados ALEXANDRE MANOEL TREVISAN e JUVENAL OLIVEIRA DA ROCHA requereram a IMPRONUNCIA ou ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA dos mesmos. Entretanto, o juízo da Comarca de Altamira PA, firmou entendimento de que haviam indícios de autoria e estava demonstrada a materialidade do crime, conseqüentemente, PRONUNCIANDO os réus JUVENAL OLIVEIRA DA ROCHA e MARCIO ANTONIO SARTOR como incursos nas penas do Art. 121, § 2º, inciso I do Código Penal Brasileiro e Art. 10, § 3º, III da Lei 9.437/97. Por sua vez, o réu ALEXANDRE MANOEL TREVISAN foi pronunciado como incurso nas sanções punitivas do Artigo 121 § 2º, inciso I do Código Penal Brasileiro. O Processo foi desaforado da Comarca de Altamira para a Comarca de Belém, conforme acórdão juntado às fls. 955 dos presentes autos. Nesta data, durante a instrução em plenário, foram ouvidas: 01 ( uma ) testemunha de acusação (Jose Arildo Alves) e 05 ( cinco ) testemunhas arroladas pela defesa (Delmir Jose Alba, Oclides Taffarel, Irineu Francisco Vicensi, Celson Hilgert e Iraci Paula de Souza). Interrogados todos os acusados e realizadas as diligências em Plenário, conforme termos em apartado. A acusação, patrocinada pelo douto Promotor de Justiça Dr. Mario Brasil, pleiteou pela condenação dos réus nos termos da Pronúncia. Por sua vez, defesa dos acusados, patrocinada pelos Advogados DR. JORGE TANGERINO, DRA. MARILDA CANTAL e DR. OSCAR DAMASCENO FILHO (sendo que a Dra. MARILDA CANTAL nomeada dativamente para a defesa do acusado Marcio Antonio Sartor), defenderam a tese de NEGATIVA DE AUTORIA para todos os acusados em relação ao crime de Homicídio Qualificado na pessoa da vítima BARTOLOMEU MORAES DA SILVA, e ainda, pediram a absolvição dos acusados MÁRCIO ANTÔNIO SARTOR e JUVENAL OLIVEIRA DA ROCHA, pela conduta descrita no Artigo 10, § 3º, inciso III da Lei 9437/97, por entenderem que não há tipicidade com a conduta praticada pelos réus supra referidos, pois não foi encontrado com os mesmos material explosivo ou incendiário. Após a formulação dos quesitos, conforme termos próprios, o Conselho de Sentença rejeitou a pretensão acusatória, por maioria de votos, nas três séries de quesitos, NÃO RECONHECENDO serem os Réus MÁRCIO ANTÔNIO SARTOR, JUVENAL OLIVEIRA DA ROCHA e ALEXANDRE MANOEL TREVISAN, responsáveis criminalmente pelo crime de Homicídio Qualificado em relação à vítima BARTOLOMEU MORAES DA SILVA e ainda não reconheceu serem os pronunciados MÁRCIO ANTÔNIO SARTOR e JUVENAL OLIVEIRA DA ROCHA, responsáveis criminalmente pela imputação contida no Artigo 10, § 3º, inciso III da Lei nº 9437/97. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE A ACUSAÇÃO e, em conseqüência, ABSOLVO como ABSOLVIDOS tenho , e , com fulcro no artigo 386 inciso IV do CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, do crime de Homicídio Qualificado que pesa sobre os mesmos, e ainda, ABSOLVO como ABSOLVIDOS tenho e da imputação de cometimento do crime previsto no Artigo 10, § 3º, inciso III da Lei nº 9437/97, com fulcro no Artigo 386, inciso II do Código de Processo Penal Pátrio. Após o trânsito em julgado, oficie-se a Secretaria Criminal para baixa nos antecedentes criminais dos absolvidos com relação ao presente processo e adotem-se todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza. Dou esta por publicada e intimadas as partes nesta oportunidade. 23ª Sessão da 1ª Reunião Periódica da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Belém, PA, 18 de junho de 2009. JUIZ Raimundo Moisés Alves Flexa PRESIDENTE DO 2º TRIBUNAL DO JURI

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Minc, a maconha e o complô contra produção de alimentos na Amazônia

O ambientalismo radical que age como um câncer no Brasil tomou proporções imagináveis. Neste momento, na Amazônia, vemos a adoção de medidas restritivas e punitivas contra a produção, seja ela agrícola, pecuária, florestal e até mineral. No Pará, o Ministério Público Federal acaba de impor barreiras ambientais à carne produzida no Estado. Enquanto isso, o ministro do Meio Ambiente do Pará, Carlos Minc, continua a defender a liberação da maconha. As duas coisas, apesar de parecerem distintas, têm relação muito próxima.
Primeiro, é de se estranhar que o Ministério Público, tão zeloso, ainda não tenha chamado a atenção do ministro, que está fazendo apologia às drogas. Aliás, estranho não é, já que Minc é da turma dos ambientalistas, todos eles queridinhos dos procuradores. Segundo, é repugnante ver um ministro de Estado defender a legalização das drogas e, ao mesmo tempo, chamar os produtores rurais brasileiros de vigaristas. Só porque eles plantam, colhem, geram riquezas e colocam alimentos na mesa dos brasileiros?
Levando a sério o ministro Minc, podemos concluir que se os produtores de arroz, soja, milho, gado, madeira, etc estivessem produzindo maconha, não seriam então vigaristas? Minc gosta deve gostar dos produtores de maconha, já que defende a legalização da droga. Ao mesmo tempo odeia os produtores de grão. O que o nosso ministro consome? Que tipo de alimentos? Os produzidos pelos que ele considera vigaristas ou pelos que, em último caso, ele defende ao pedir pela legalização de "erva danada".
Produzir Amazônia hoje é praticamente impossível, dadas as restrições ambientais impostas pela agenda ambientalistas internacional. A própria sociedade parece mais disposta a aceitar que um ministro de Estado queime um baseado e defenda a legalização da droga do que se derrube árvores para plantar alimentos. Aliás, uma parte da sociedade, a organizada em ONGs e os ongueiros instalados em braços do aparato estatal, como o Ministério Público. Devem achar mesmo terrível este negócio de substituir árvores por arroz, feijão, carne.
Se os produtores da Amazônia não podem mais plantar soja, nem criar gado, o querem os ambientalistas? Dada a atuação de Minc, seria melhor que todos passassem a plantar maconha. O ministro Minc licenciaria uma plantação de maconha? Afinal, ele mesmo diz que a erva tem propriedades medicinais. Porque não cria então um programa de reflorestamento especial. Ao invés de ipê, maçaranduba, as madeireiras teriam que plantar maconha. Ou quem sabe coca?
A sociedade precisa acordar para o absurdo que se transformou a questão ambiental no Brasil. O custo desta aberração está sendo caro demais ao País e aos brasileiros. O custo do atraso, da decadência econômica, da pobreza e da miséria. A sociedade brasileira precisa mesmo discutir se está disposta a arcar com este custos. Se não, é hora de fazer alguma coisa. Ou vamos deixar a decisão nas mãos daqueles que não suportam ver uma árvore queimando na Amazônia, mas adoram poluir o mundo com a fumaça fedorenta do cigarrinho do capeta.

Altamira no topo da lista do desmatamento

A governadora Ana Júlia Carepa recebeu nesta terça-feira (16), das mãos do gerente do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Carlos Alberto Ribeiro de Freitas, um conjunto de DVD´s contendo imagens de radar dos 12 municípios que mais desmataram no Pará. A imagens auxiliarão o governo na tomada de decisão e no desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao combate aos crimes ambientais e à apresentação de propostas de alternativas econômicas que se contraponham ao desmatamento.
Integram a lista elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente os municípios de Altamira, Brasil Novo, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Novo Progresso, Novo Repartimento, Paragominas, Rondon do Pará, São Félix do Araguaia e Ulianópolis. Posteriormente entraram na lista Itupiranga, Marabá, Pacajá e Tailândia.
De acordo com Ribeiro, o monitoramento será feito novamente, passando também pelos municípios adicionados à lista em 2009. "As imagens vão avaliar o que mudou de um ano para outro e, com base nos comparativos, definir ações necessárias", enfatizou ele.
A governadora Ana Júlia Carepa determinou aos secretários que mais se utilizam dos sistemas e informações do Sipam, como os titulares da Sema (Meio Ambiente), Sagri (Agricultura), Iterpa (Instituto de Terras), Emater (Extensão Rural) e Ideflor (Instituto de Florestas) que ampliem a cooperação técnica estabelecida com o governo estadual, a fim de otimizar as ações de cada um.

Arco Verde e Terra Legal lançados no Pará

O governo federal, em parceria com os governos estaduais do Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Maranhão, lançará a operação Arco Verde e o programa Terra Legal nesta sexta-feira (19). O lançamento será simultâneo, e acompanhado de mutirões, em Marabá (PA), Alta Floresta (MT) e Porto Velho (RO).
No Pará, a operação ocorrerá em 16 municípios: Altamira, Brasil Novo, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Itupiranga, Marabá, Novo Progresso, Novo Repartimento, Pacajá, Paragominas, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Tailândia e Ulianópolis. E, em todo país, serão envolvidos 43 municípios dos cinco Estados, que terão a presença efetiva do poder público com políticas que viabilizem a transição do atual modelo de produção predatória para um modelo de produção sustentável.
A operação Arco Verde é a oferta de políticas públicas que envolvem vários órgãos federais e estaduais, que objetivam solucionar os problemas relacionados ao desmatamento ilegal na Amazônia. Esses instrumentos foram identificados em 2008, após repercussão das ações de controle da operação Arco de Fogo, principalmente no município de Tailândia, no Pará. As políticas públicas previstas nos mutirões de ações e atividades contínuas se baseiam em quatro eixos: controle e monitoramento ambiental, ordenamento territorial e fundiário, fomento à produção sustentável e inclusão social e cidadania.
Nos mutirões, haverá ampla programação que inclui palestras, capacitação, feira, exposição, atividades culturais e plantio de mudas. Também serão ofertados serviços como emissão de documentos diversos, e entregues ônibus escolares e patrulhas mecanizadas aos municípios. O Ministério do Meio Ambiente anunciará a criação da linha de financiamento denominada Cartão Verde, que financiará produtores da agricultura familiar na recuperação de seus passivos ambientais. Esse subsídio está associado ao programa 1 Bilhão de Árvores para a Amazônia, do governo do Estado, pois os produtores serão incentivados a plantar espécies comerciais e, no futuro, poderão agregar renda a essa atividade.
Regularização - O programa Terra Legal foi instituído por Medida Provisória (nº 458) em fevereiro deste ano, que dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal. A meta é regularizar cerca de 300 mil imóveis de até 15 módulos fiscais na região, ou seja, prioritariamente pequenos e médios produtores. A regularização se dará em ocupações que incidem em terras da União.
No Pará, a meta é regularizar cerca de 90 mil posses para áreas de um a quatro módulos fiscais; 25 mil posses de quatro a 15 módulos fiscais; e 5 mil posses acima de 15 módulos fiscais. Uma média de módulo fiscal no Pará corresponde a uma pequena propriedade de 75 hectares.
No Estado, já foi instalado escritório do programa Terra Legal e o grupo executivo é formado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); Delegacia do MDA no Pará; três representações do Incra em Belém, Santarém e Marabá; Gerência Regional de Patrimônio da União, Sistema de Proteção da Amazônia, Federação dos Municípios do Estado do Pará (Famep), Casa Civil da Governadoria do Estado, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedurb), Instituto de Terras do Pará (terpa); Empresa de Assistência e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Carlos Minc terá que explicar agressão a agricultores




Está marcada para esta quarta-feira (17), a audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados para ouvir as explicações do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, sobre o pronunciamento ofensivo contra produtores rurais e lideranças do setor. O debate que acontecerá às 10h, no plenário 6, do anexo II, foi proposto pelo deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Após as polêmicas declarações de Minc contra a classe produtora do país, o parlamentar gaúcho apresentou o requerimento nº 397/2009 convocando o ministro a prestar esclarecimentos na Comissão. Heinze classificou de irresponsável a atitude de Minc que não respeita os trabalhadores do meio rural e o setor que mantém a economia do Brasil. O deputado defende que o titular da Pasta do Meio Ambiente peça desculpas publicamente perante os parlamentares que defendem a agropecuária no Congresso Nacional.
"Ainda não entendemos como pode uma autoridade de estado não respeitar os homens e mulheres do campo que colocam a comida da mesa dos brasileiros e chamá-los de vigaristas. Todos os produtores merecem respeito e por isso queremos explicações", ressalta.
Heinze espera que Minc compareça a Comissão para explicar aos demais deputados porque atacou a todos. "Se o ministro acredita mesmo que agricultores e parlamentares são tudo o que ele disse tem que falar cara a cara. Não vamos aceitar desculpas esfarrapadas", enfatiza.
Caso Minc não respeite a convocação ou se valha de alguma justificativa incoerente para faltar a audiência, o deputado garante que a bancada do agronegócio irá solicitar ao preside nte da Câmara, Michel Temer, para que abra processo contra Minc por crime de responsabilidade, conforme previsto na Constituição Federal. CONSTITUIÇÃO - Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

TAC é a saída para os frigoríficos, diz governo

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao mercado, duas semanas atrás, a não-compra de carne de frigoríficos paraenses acusados de infrações ambientais. Na manhã desta segunda-feira (15), o MPF, atendendo a proposição do governo do Estado, apresentou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para retirar a recomendação: o frigorífico que assinar o TAC terá o nome excluído, imediatamente, da lista e poderá comercializar a carne normalmente.
O TAC foi apresentado na sede do MPF em Belém, durante reunião com três secretários de Estado (Maurílio Monteiro, da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia; Cássio Pereira, da Secretaria de Agricultura; e Aníbal Picanço, da Secretaria do Meio Ambiente), com o prefeito de Pau d"Arco, Luciano Guedes, representando os 39 municípios da Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins (Amat) e três procuradores: Daniel Avelino, Felício Pontes e Ubiratan Cazetta.
O TAC exige, entre outras medidas, que os frigoríficos sigam o "Programa de Compra de Gado Bovino", comprando carne apenas de fornecedores livres de acusações sobre infrações ambientais e trabalho escravo; também não podem comprar carne de pecuaristas acusados de invasão de terras indígenas, violência agrária, grilagem ou desmatamento, e também de áreas quilombolas.
Pelo TAC, os frigoríficos se obrigam, ainda, a implementar o "Projeto de Excelência de Fornecedores", que será um projeto-piloto para garantir a sustentabilidade no setor; devem, também, comunicar a todos os fornecedores sobre o programa, garantindo a adesão e a adoção de práticas e metas sustentáveis; e excluir os fornecedores que não aderirem ao programa.
As medidas elencadas pelo Termo de Ajuste de Conduta incluem ainda a obrigação de imprimir, em todas as embalagens dos produtos, o nome da fazenda e do município de origem do gado. Os frigoríficos também devem exigir dos fornecedores que dêem entrada, em até seis meses, no pedido de Cadastro Ambiental Rural, da Secretaria de Meio Ambiente. O TAC também exige o cumprimento, pelos fornecedores, da legislação sobre Reserva Legal, inclusive exigindo a recomposição das áreas, por meio de plantios.
O governo do Estado é o intermediário entre o Ministério Público Federal e os pecuaristas e donos de frigoríficos envolvidos na questão. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, o TAC proposto é muito bom no sentido em que dá ao poder público a garantia da origem da carne comercializada no país e o cumprimento das legislações correspondentes, referentes ao meio ambiente e à trabalho escravo.
"O governo do Estado trabalha pelo desenvolvimento de todos os setores produtivos do Pará, mas atuando também, como não poderia deixar de ser, no cumprimento da legislação", diz o secretário Maurílio Monteiro. "Quanto a essa questão dos frigoríficos, propusemos um TAC imediatamente após a decisão do MPF, em reunião com os donos de frigoríficos, onde já se incluíam todas as medidas que agora constam no TAC proposto pelo MPF."
Luciano Guedes, presidente da Amat, disse que "nós, prefeitos das cidades mais atingidas pela recomendação do Ministério Público, sabemos que não há alternativa para pecuaristas e empresários senão cumprir a legislação. O principal ponto é o desmatamento zero, e não vejo como não se adequar a essa exigência".

terça-feira, 16 de junho de 2009

AÇÃO GLOBAL EM CASTELO DE SONHOS

Nesta terça feira dia 16 de junho chegou em castelo de sonhos parte da equipe que vai integrar o programa ação global, os mesmos já participaram no memento de uma entrevista na rádio líder fm 87.9 mhz, esteve presente na entrevista a diretora da fundação viver produzir e preservar ( FVPP ), e o secretário da SAGRI sr. JUCIELIO, os mesmos na ocasião destacaram a importância do programa para castelo de sonhos que contará com os seguintes órgãos:
Policia civil
Ministério Público Estadual
Defensoria publica estadual
Sespa
Sagri
Sine
Conselho municipal de saúde
A Sagri no ato aproveitou para convidar a população para uma reunião no assentamento pds Brasília que se realizará na quarta feira dia 17 as 10:00 hrs. também a entrega de uma beneficiadora de arroz para a comunidade esperança IV, os trabalhos do programa ação global serão realizados nos dias 19, 20 e 21 de junho de 2009.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Homem-árvore pode vir a ser curado
















Dede Kosawa, ou o Homem-árvore, como é conhecido, tem uma doença raríssima que cobre o seu corpo com umas estranhas formações, que mais parecem raízes de árvores.

Dede e a sua estranha doença de pele
Dede vive numa aldeia isolada na Indonésia e, desde o surgimento da sua doença, ficou conhecido como o Homem-árvore. A sua história tornou-se célebre quando um documentário no Discovery Channel fez uma reportagem sobre a sua situação.
Já várias operações foram feitas de forma a retirar as verrugas mas a verdade é que elas voltaram a crescer.
Para ajudar os seus dois filhos a não passarem dificuldades, Dede fez parte de uma espécie de circo dos horrores, onde, juntamente com outros participantes, mostrava a sua estranha doença.

As zonas mais frias do corpo são as mais afectadas, ou seja, os pés e as mão

Dede tem dois filhos e separou-se da sua sua ex-mulher
Segundo a opinião do médico Anthony Gaspari, dermatologista da Universidade de Maryland, Dede Kosawa tem uma infecção do vírus HPV. Tem, juntamente com esta infecção, uma deficiência que faz com que a pele produza queratina de forma descontrolada. Queratina é o que forma as unhas dos nossos pés e mãos.
Agora Anthony Gaspari irá voltar a tentar um novo método com vitamina A para tentar curar Dede definitivamente. Será que irá ser bem sucedido? Basta-nos aguardar.

Anthony Gaspari, o médico que tem tentado ajudar Dede
Se queres saber um pouco mais, aqui tens uma reportagem sobre Dede:
Devido a alterações genéticas como estas, tão visualmente chocantes, que podem ter surgido mitos há muitos séculos atrás, já que não se tentavam compreender as mal formações. Muitas vezes este tipo de pessoas diferentes eram queimados vivos pela população, ora por causa do medo de alastração de doenças, ora porque eram considerados como estando possuídos pelo demónio.
Quanto a mim, fico à espera que consiga ser encontrada a cura. Eu depois conto-te, num novo post, da continuação desta situação.
Fonte
Agora nós em Portugal, temos também uma situação muito complicada. A pessoa é portuguesa, chama-se José Mestre e costuma estar pela zona do Rossio.
José Mestre nasceu há 51 anos com apenas uma mancha escura. A mancha era lisa e começou a criar borbulhas que foram evoluindo de uma forma descontrolada, acabando por lhe cobrirem praticamente toda a cara.

Quando tinha apenas 2 anos, as borbulhas já estavam a crescer de uma forma irregular. A sua mãe começou então logo desde essa altura a procurar vários médicos para ajudarem o seu filho. No entanto, a malformação e o angioma continuaram a progredir sem ninguém os conseguir parar.
“As pessoas sempre me vão dando alguma coisa e às vezes ganho 15 euros por hora. Se não fosse assim, nunca poderia pagar a renda, a água, luz e gás e os meus medicamentos, pois recebo do Estado apenas uma pensão por invalidez”, disse José Mestre.


O peso do angioma causa-lhe problemas na coluna e na respiração
As reacções à condição de José são várias, e nem sempre são as mais dignas e respeitosas. José então reage também, por vezes não das formas mais convencionais:
“Há uma ou outra pessoa que se interessa pelo meu problema e vem falar comigo, mas a maioria apenas quer tirar fotos e essa falta de respeito magoa-me. Há quem me peça para tirar a máscara.”, confessou José Mestre.
Situações já aconteceram em que José Mestre apedrejou pessoas devido a provocações.
“O José tem vários processos porque, quando atira pedras, as pessoas vão dizer à polícia que ele é agressivo, mas não contam que o insultam ou lhe tiram fotografias, até com os telemóveis, sem sequer pedir”, revelou a irmã, Edite Abreu.
Já o vi várias vezes no Rossio, antes de se subir para o Chiado. Penso que, da próxima vez que o vir, vou ter com ele e falar-lhe. No fundo, somos todos pessoas. Com mais ou menos particularidades, mas por dentro, somos todos pessoas.
Fonte
A fonte é estrangeira. Procurei imensa informação e, mais uma vez, a mais completa e bem realizada vem do estrangeiro. Sei também a Fox Studio Television produziu um documentário sobre a pessoa com o título “O meu nome é José” para o canal Discovery, mas não consegui ter acesso a mais informação acerca deste assunto.
Sei que um médico britânico ofereceu-se para tratar gratuitamente, com uma técnica inovadora que evita a transfusão de sangue rejeitada por José Mestre, uma vez que é Testemunha de Jeová.
Quem se ofereceu para operar foi Iain Hutchison, do Hospital São Bartolomeu, em Londres.
Do que li acerca disto até agora, José Mestre ainda não respondeu. Como o tempo passa, não sei como está o caso. Logo que saiba, coloco aqui uma actualização.

Crianças do Zimbabuwe oferecem sexo por comida

Cada vez mais crianças no Zimbabué estão a virar-se para a prostuitução para sobreviver, segundo a instituição de caridade Save the Children (Salvem as crianças).
A agência diz que o aumento da pobreza está a levar meninas muito novas a vender os seus corpos por coisas tão pequenas como um pacote de biscoito.

Um terço das crianças no Zimbabué vive subnutrida. Numa população total de 13 milhões de pessoas, 10 milhões vivem abaixo do limiar da pobreza.
Um dos problemas é que a copa do Mundo de Futebol no país vizinho África do Sul, poderá tornar as coisas ainda piores.
O desemprego no Zimbabué está acima dos 90% e muitos não têm qualquer dinheiro para pagarem por comida, medicamentos ou o que quer seja.
Segundo disse uma professora responsável de uma escolha com 1,500 alunos em Victoria Falls, centenas de estudantes meninas estão a vender o corpo para poderem ter qualquer coisa que seja.
“Podem ser livros, podem ser caixas de bolachas, por vezes até um abraço.”
Um dos grandes problemas também é que a idade média das mulheres é de apenas 34 anos, o que acarreta que muitas crianças fiquem orfãs.
Uma das meninas da escola, com 14 anos, disse que muitas meninas tornaram-se prostitutas:
“Eu não quero seguir essa via mas a vida é tão difícil, mas tão difícil. Ambos os meus pais estão mortos e eu raramente vejo as minhas duas irmãs. Há pouco tempo estive perto de um rio e pensem em atirar-me mas não o fiz. Não sei porquê.”
Estas declarações foram feitas à BBC. Rachel Pounds, da Save the Children, diz que muitas meninas estão já na mira de traficantes de crianças. Estes têm já planos de enviar menininhas novas para a África do Sul para trabalharem como prostitutas durante o próximo ano, no campeonato do Mundo de Futebol.

domingo, 14 de junho de 2009

ONG's internacionais emperram o Pará

Os setores pecuário e madeireiro, juntos, geram divisas para o Estado na ordem de R$ 9 bilhões/ano. O pecuário, apenas na produção direta (carne, couro, ossos e vísceras) gera um volume de R$ 6 bilhões, o que representa 14% do Produto interno Bruto (PIB) paraense. É o único que está presente em todos os 143 municípios paraenses. Já a madeira internaliza uma receita na ordem de R$ 3 bilhões e hoje é a principal atividade econômica em 40 municípios do Pará.
Esses dois setores vêm sofrendo nos últimos meses um engessamento originado de um problema comum: os entraves decorrentes da falta de sustentabilidade ambiental e, principalmente, de legalização fundiária em várias áreas, que acabam se refletindo diretamente na produção de madeira e de gado. A situação se agrava com a atuação constante de ong's internacionais que, desconhecendo a realidade local, ajudam a piorar a situação.
Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faepa) avalia que a ação civil pública ambiental movida pelo Ministério Público Federal que obriga grandes redes de supermercados do Brasil a não comprar gado criado em terras paraenses onde a floresta tenha sido derrubada para dar lugar a pastagens, é equivocada. "O MPF errou. Nas propriedades citadas o desmatamento foi legal e isso será provado na hora em que a Justiça Federal analisar o caso", disse o empresário, revelando que a federação já reuniu com o Ministério da Agricultura e com a Comissão de Agricultura da Câmara Federal para tratar do assunto.
Xavier disse ainda que através do Instituto Alerta Pará, formado por entidades empresariais e de trabalhadores, sindicatos e instituições de ensino e pesquisa, o setor vem buscando implementar boas práticas de sustentabilidade ambiental. "A governadora já saiu em defesa do setor produtivo. Essa ação do MPF pode gerar um caos social que será difícil de corrigir. Não podemos aceitar que pessoas de fora emperrem nossa economia", dispara, numa alusão a atuação das ong's.
Francisco Victer, presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne no Pará (Uniec) lembra que a agropecuária é um dos setores que mais gera riquezas para o Estado e deixou de ser uma atividade dos grandes proprietários. "Hoje 70% do rebanho do Pará está em propriedades com menos de 300 hectares, sendo que consumimos aqui apenas 30% do que consumimos, ou seja, 70% é exportado".
Na medida em que a grande rede varejista do Pará e do país deixa de comprar das indústrias paraenses, a produção tende a se estagnar. "Sem ter para quem vender, não há produção. Dessa forma, as indústrias vão parar e empregos deixarão de ser gerados". A Uniec cobrará do Estado uma ação junto ao MPF para esclarecer essa situação e que continue com o Zoneamento Econômico-Ecológico que fará a regularização fundiária no Pará.
SETOR MADEIREIRO - Justiniano Neto, presidente do Conselho de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado (Fiepa) e diretor-executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado (Aimex) ressalta que ainda é muito cedo para analisar a nova gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), mas a expectativa é boa. "O setor produtivo quer e luta para trabalhar na legalidade. A crise financeira internacional é contornável, mas precisamos resolver a nossa crise interna para que possamos operar numa base sustentável".
Ele diz que o setor produtivo está emparedado entre uma legislação rigorosa, um Ministério Público que, com razão exige que a Lei seja cumprida e a incapacidade do Estado de estruturar órgãos ambiental e fundiário para atender a demanda de licenciamento ambiental dos setores produtivos.

MPF e ONGs: complô para destruir as atividades econômicas do Pará




O Ministério Público Federal do Pará (MPF) se tornou um braço estatal das Organizações Governamentais Ambientalistas (ONGs) estrangeiras que lutam para aniquilar a economia brasileira, em especial na Amazônia, principalmente no Estado do Pará. Como se não bastasse ser contra absolutamente todas as obras de infraestrutura necessárias ao Estado, o MPF decidiu partir diretamente para a destruição das cadeias produtivas, iniciando pela madeira e, agora, passando a centrar fogo na indústria da carne.
Neste mês, a economia do Pará sofreu uma onda de ataques organizados com o objetivo de fechar as portas do mercado internacional para os produtos paraense. Primeiro, a ONG Greenpeace divulgou um relatório sem qualquer base científica intitulado "A farra do boi na Amazônia", acusando o setor pecuário paraense de atuar na ilegalidade. O objetivo da ONG não foi outro se não pressionar os mercados nacional e internacional a não comprarem mais carne do Pará, sob o argumento de que os bois são criados em áreas de desmatamento, como se fosse possível criar gado em áreas de floresta.
Imediatamente após a divulgação do relatório, o Procurador da República Daniel Avelino ingressou com ação contra os maiores processadores de carne no estado, acusando-os de comprarem gado oriundos de desmatamento ilegal. Não por coincidência, o processo montado pelo procurador é um verdadeiro exercício de "contrl c contrl v", uma colagem do relatório do Greenpeace, sem qualquer investigação mais aprofundada. Avelino ainda mandou notificação para as maiores redes varejistas do País, ameaçando-as com processos caso continuem adquirindo carne do Pará.
É importante destacar que não há nada de errado com o boi criado no Pará. O que está errado são as leis ambientais, criadas à revelia da realidade. A maior parte do desmatamento feito para criar gado ocorreu antes das leis ambientais em vigor. Numa comparação, é como se o MPF quisesse barrar a venda dos vinhos produzidos no Sul do País, já que as plantações de uvas estão localizadas em morros com grau de inclinação acima do permitido pela lei ambiental para desmate. Uma aberração jurídica, econômica, sociológica, antropológica. Uma ação irracional.
Não é a primeira vez que o MPF age sob estrita influência, para não dizer comando, do Greenpeace. Em 2007, logo após a ONG estrangeira divulgar um relatório condenando a criação de assentamentos rurais no Oeste do Pará, o MPF ajuizou ação pedindo a interdição de 99 assentamentos do Incra. Note-se que apesar de relatórios do próprio governo demonstrarem alto índice de desmatamento em assentamentos de outros estados, somente os do Pará entraram na mira do Ministério Público Federal. Porque?
Para responder a esta pergunta, devemos mergulhar fundo no mercado global de commodities. Os assentamentos do Mato Grosso não possuem madeira como os do Pará e não podem abastecer a indústria madeireira. Os 99 assentamentos interditados iriam garantir matéria-prima legalizada para o setor florestal, inundando o mercado mundial com a boa madeira tropical da Amazônia. Agora, com a ação contra a carne paraense, com certeza exportadores de outros países estão eufóricos, ainda mais neste momento de crise e restrição do mercado.
A ação do MPF contra a carne paraense acontece num momento importante. O Pará está se livrando de uma barreira sanitária imposta pela febre aftosa. A região Sul do estado, maior produtora, já está livre da doença. Os mercados se abriram para o Estado. Com o fim da barreira sanitária, foi preciso criar uma nova barreira: a ambiental. A conta é simples: se o gado paraense é sadio, não pode ser consumido porque vem de desmatamento ilegal e ajuda a destruir a Amazônia. É uma simplificação que funciona muito bem como barreira comercial.
Assim que o MPF notificou as redes varejistas a não comprarem mais carne do Pará, tratou de disseminar a informação através da mídia - em sua maior parte integrante da rede ambientalista internacional - fazendo pressão. Um release distribuído pela assessoria de imprensa do MPF implora aos jornalistas que disseminem a informação na rede, não por acaso, usando a mesma linguagem do relatório do Greenpeace, inclusive falando sobre uma "farra do boi na Amazônia". O Grupo Pão de Açúcar, mair rede de varejo do país, foi o primeiro a capitular e anunciar que não compra mais a carne paraense.
O golpe foi tão forte que a governadora Ana Júlia Carepa, antes ambientalista de carteirinha, gritou alto e passou a falar a mesma língua da sua inimiga política Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. Ana Júlia acertou o discurso ao acusar o MPF de perseguir o Pará. "O Ministério Público Federal não faz nada em Mato Grosso e em outros lugares como a Mata Atlântica, onde existem pecuaristas criando gado em área de desmatamento", disse Ana Júlia, acrescentando que o povo do Pará não pode ser castigado por erros passados.
Apesar da reação, Ana Júlia incorre em alguns erros. Não se pode falar em "erros do passado" para classificar a pecuária paraense, que só chegou aonde estar por causa da coragem dos produtores, verdadeiros heróis. Produzir alimentos, governadora, talvez seja a atividade mais nobre do ser humano, pois sem alimentos, estamos todos condenados à extinção. Não vamos comer árvores, apesar de elas serem importantes para a vida, mas não se preocupam, o Pará, mesmo com o maior rebanho bovino, ainda possui mais de 80% de sua cobertura vegetal intacta. Não estamos destruindo nada, não cometemos erros, mas sim acertos.
Indústria da madeira também sofre duro golpe
A indústria de madeira certificada do Pará também sofreu um duro golpe esta semana, com a publicação da revista Observatório Social, pertencente a uma ONG do Sul do País controlada pela poderosa Central Única dos Trabalhadores (CUT) e organizações esquerdistas. A revista traz uma extensa "reportagem", na verdade, um ajuntamento de velhas e conhecidas denúncias com a clara intenção de fechar as portas para a madeira certificada do Pará.
A indústria da madeira não-certificada (mas nem por isso ilegal) paraense já foi praticamente aniquilada pela ação das ONGs, com a contribuição do governo, mas a madeira certificada tinha mercado garantido. A revista tenta passar a imagem de que certificação no Pará é apenas um faz-de-conta. A investigação que, diz-se, durou nove meses, concentrou-se quase exclusivamente na produção de madeira em Anapú, pegando casos isolados e antigos e fazendo uma generalização simples.
O foco da revista foi as maiores produtoras de madeira do Pará, as empresas que estão no topo da cadeira produtiva, uma vez que a base da pirâmide, formada pelas pequenas e médias empresas, já está completamente deteriorada. Fechar as portas do mercado externo para as grandes indústrias madeireiras paraense é o que falta para destruir por completo o setor florestal do Estado. Curiosamente, a revista não faz nenhuma acusação contra a poderosa Precious Woods, madeireira holandesa acusada de grilagem justamente na região onde a revista fez a sua "investigação".
Ação - Não há dúvidas de que já passou da hora de uma ação firme contra a atuação do ambientalismo radical que visa aniquilar as forças produtivas no Pará. O governo precisa colocar a sua polícia para investigar estas ONGs. Mais, deve solicitar ao Ministério da Justiça a abertura de inquérito para investigar a ligação tão próxima do MPF e das ONGs que lutam contra a economia brasileira. ONGs estas, aliás, que estão atuando de forma ilegal na Amazônia, por não terem feito o cadastramento exigido pelo governo. Porque o MPF atua em conluio com ONGs que estão na ilegalidade?
O setor produtivo não pode mais ficar parado. É hora de reagir. É preciso mostrar a cara, produtor rural não é bandido, muito pelo contrário. É preciso ir aos meios de comunicação, exigir retratação. É preciso fazer um intenso trabalho de conscientização para abrir os olhos da sociedade, promovendo palestras em escolas, praças, igrejas, onde mais for necessário. É preciso mostrar que o Brasil ainda tem dono: os brasileiros.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

CASTELO DE SONHOS


Criado em agosto de 1990, tendo seus limites territoriais definidos pela Lei Municipal N.º 1.634 de 8 de setembro de 2006, Castelo de Sonhos é um Distrito de Altamira, com área territorial de 5.224.558,6587 ha, constituídos de áreas indígenas, áreas de proteção e áreas de expansão. O nome do distrito originou-se de uma música popular homônima, esta era muito executada na região e passou a ser usada para denominar o local.
A migração para a região começou com o incentivo do governo militar, tendo a frente o Presidente Médici institui por meio do Decreto-Lei Nº1106, de 16 de julho de 1970, o Plano de Integração Nacional - PIN. Utilizando mão de obra nordestina liberada pelas grandes secas de 1969 e 1970 e a noção de vazios demográficos amazônicos são cunhados os lemas "integrar para não entregar" e "uma terra sem homens para homens sem terra". Desse modo, construiu-se a BR-163 que ligava a região ao resto do país. Com isso iniciou a a migração de famílias oriundas da região sul do Brasil, com a finalidade de praticar a pecuária, e entre a década de 80 e 90, devido a notícia da abundância do ouro na região, houve a migração de pessoas vindas de várias regiões do país, principalmente nordeste e centro-oeste.
Ficou nacionalmente conhecida durante o ciclo do ouro na região, este fato deve-se principalmente a atuação de Marcio Martins, o Rambo do Pará, que deixou todo o Brasil assustado com tamanhas atrocidade cometidas.
Após o ciclo do ouro, o setor madeireiro ocupou o lugar de principal potencial econômico da região.
O distrito, apesar de ter cerca de 15 mil habitantes, ainda não conseguiu a emancipação. No começo, por ser contrário a interesses de alguns, mas hoje em dia a dificuldade de conseguir a independência econômica do lugarejo deve-se a uma emenda aprovada em 1998 que dificultou o surgimento de novos municípios.

Economia
Nos dias atuais o ouro é uma das menores atividades econômicas existentes, sendo que o setor madeireiro ocupou o lugar de principal potencial econômico da região, vindo em seguida a agropecuária.
Mas o turismo é aposta de alguns para a região, devido a matas virgens existentes, cachoeiras - algumas ainda inexploradas - de diversas altitudes, rios, serras e montanhas.[1]

Agricultura
A prática da agricultura em Castelo de Sonhos é extremamente favorável devido a suas condições climáticas. Enquanto as demais regiões produtoras do país estão na entre-safra, a região já esta ofertando produto. O período das chuvas inicia-se no mês de setembro, possibilitando a colheita no mês de dezembro, o que é um ótimo fator para a soja e, mais ainda para o arroz que antecede a colheita em um período de 40 dias das demais regiões produtoras. Assim, tem-se vantagens para a venda e o preço do cereal, não havendo nescessidade de contrato de mercado futuro.
Após a colheita do arroz, em dezembro, Castelo de Sonhos oferece todas as condições para o plantio de SOJA, possibilitando a colheita em meados de abril, resultando menos riscos de perdas causadas pelas chuvas no período da colheita, sem contar com os transtornos causados pela má conservação das estradas, fator que dificultaria o transporte da mesma.
Plantando-se a soja no mês de setembro (início das chuvas), colhe-se a safra no mês de dezembro, quando o índice das chuvas ainda é baixo. Em seguida, é favorecido o plantio da cultura do arroz, que tem sua colheita então no fim da época das chuvas, obtendo-se assim novamente as vantagens acima citadas. Destaca-se ainda Outro ponto favorável para a cultura do arroz, que é ofertado ao mercado antes da região de Santarém-PA.
Após as safras da soja e do arroz, as condições climáticas favorecem o plantio de uma cobertura verde, evitando assim os altos índices de inscidência dos raios solares sobre o solo, entre elas o girassol e o feijão guandú (ainda em teste).
O Pará registra de oito a nove meses com chuvas regulares, o que dispensa sistemas de irrigação mais complexos. No Mato Grosso, são seis meses de chuvas. Assim, os produtores não podem entrar com a soja em setembro, pois choverá muito no momento da colheita, em março e abril. "Um bom sistema de produção seria plantar arroz em setembro e fazer uma safrinha de soja na mesma área em seguida, plantando em janeiro ou fevereiro e colhendo em junho", explica Patrício Mendez Del Villar, do Cirad. O feijão ainda encontraria espaço para uma segunda "safrinha", nessa mesma área.

Geografia
Castelo de Sonhos caracteriza-se por terras de mata baixa (cipoal), topografia extremamente favorável para a agricultura e também a pecuária, devido a ótima incidência de igarapés. Sua precipitação pluviométrica varia de 2300 a 3000 milímetros/ano, entre os meses de setembro a abril, período que abrange a época das chuvas.
Está entre as terras mais férteis do país, com altos índices de fósforo,que é um nutriente raro na maioria dos solos brasileiros, sendo que os demais nutrientes se encontram em índices bastante favoráveis, gerando um baixo custo de produção.

Governo propõe TAC para proteger pecuária paraense do ambientalismo




Para evitar um colapso econômico dos municípios que sobrevivem da cadeia produtiva da pecuária, o governo estadual vai propor ao Ministério Público Federal para que seja suspensa por 60 dias a recomendação de não comprar carne da indústria paraense.
O prazo é necessário até que seja elaborado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que as empresas se adequem ao que diz a legislação ambiental. Na noite da segunda-feira (8), a proposta foi debatida pelo governo, prefeitos do interior e empresários.
"A recomendação do MPF desestimula a aquisição de carne da maioria dos frigoríficos paraenses. Esta medida tem impactos profundos e precisamos agir de forma rápida. A nossa intenção é mediar uma solução junto ao MPF no sentido de proteger a nossa economia. Este prazo sugerido é apenas para que seja elaborado um TAC, na qual o estado se dispõe a aparecer como signatário da proposta", afirmou o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Maurilio Monteiro, ressaltando que as ilegalidades ambientais podem e devem ser combatidas.
De acordo com a União da Indústria das Carnes do Estado (Uniec), quatro frigoríficos já fecharam as portas, depois do pacote de ações do MPF. "A pecuária representa hoje 14% do PIB do Pará. É a terceira maior economia do estado, responsável por mais de 400 mil empregos diretos e indiretos. Esta recomendação do Ministério Público acaba por atingir a todos indistintamente, praticamente parando a pecuária no estado", afirmou o presidente da Uniec, Francisco Victer, que questionou também a aplicação da lei só no estado.
"Se é do Ministério Público Federal, por que só atinge o mercado do Pará e não em toda a região amazônica? Os contratos estão sendo cancelados e na medida em que não se tem para quem vender, a tendência é fechar as portas, gerando desemprego e pobreza em curto, médio, e longo prazo. Somos a favor, sim, de um acordo que permita a melhoria da atividade econômica com sustentabilidade", afirmou Victer.
O presidente da Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins (AMAT), Davi Passos, atribuiu parte do passivo ambiental existente hoje no estado ao imbróglio causado pelas constantes mudanças no marco regulatório da reserva legal, hoje fixada em 80%.
"Há 30 anos, quando muitas pessoas vieram se instalar no Pará, elas eram incentivadas a desmatar até para ocupar a terra, depois a legislação ambiental mudou e muitos foram taxados de ilegais porque não tiveram direito adquirido. E agora, com esta ação do MPF todos foram pegos de surpresa", afirmou Passos.
Para ele, a intermediação do governo na questão é fundamental para impedir o colapso econômico da região sul e sudeste do Pará. "A maioria dos municípios da nossa região vive em torno da cadeia produtiva da pecuária, por isso fico satisfeito com a atitude do governo de buscar intermediar um diálogo com o MPF para evitar o caos social", afirmou o prefeito.
Participaram também do encontro, o secretário de Meio Ambiente (Sema), Aníbal Picanço, e o da Agricultura (Sagri), Cássio Pereira, além representantes da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), empresários, fazendeiros e prefeitos da região sul e sudeste do estado.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pará ainda tem 103 mil jovens fora da escola



Pará é campeão do Norte em alunos fora da escola
O Pará está entre os Estados brasileiros com maiores índices de evasão escolar e o líder entre os estados da região Norte. No total, 103 mil adolescentes, de 15 a 17 anos, estavam fora da escola em 2007. Na região Norte, são 195 mil fora das salas de aula. Os dados foram divulgados na manhã de ontem durante o lançamento do relatório “Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009”, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef ). A pesquisa mostra ainda que o ensino fundamental do Pará é o pior do país. De acordo com o relatório do Unicef, apenas 22,3% do total de matriculados na 1ª série do Ensino Fundamental conseguem concluir a 8ª série. Os números representam que, de 331.266 matriculados, apenas 73.755 concluem o ensino médio. No Brasil, o percentual é de 53,7%. Já no ensino médio, a situação é um pouco menor, mas o percentual de alunos matriculados no 1º ano que abandonam as escolas antes de concluir o ensino médio, de 43,9%, ainda é menor que a média de 50,9%. A precariedade da aprendizagem no Brasil abrange não somente o estado do Pará, como toda a região Norte. A pesquisa revela que o percentual de crianças fora da Escola na Região Norte é duas vezes maior do que na Região Sudeste. E ainda, das 680 mil crianças e adolescentes com idades entre 7 e 14 anos fora das salas de aula, 450 mil são negras. De acordo com o coordenador do Unicef no Pará, Fábio Moraes, não se pode analisar esse cenário isoladamente. Para ele, a falta de oportunidade de crianças e adolescentes em aprender está inserida em um contexto muito maior, que é a desigualdade. “Se nós formos analisar todos os dados, a região Norte em si já é extremamente desfavorável em relação às regiões Sul e Sudeste. No Norte os negros, as crianças das áreas rurais e indígenas têm menos chances que em outras regiões”, explica. >> Faltam políticas públicas em vários setores Para ele, o alto número da evasão escolar e de crianças fora das escolas é resultado da falta de políticas públicas voltadas, não só para a área da educação, mas para a saúde, lazer, a segurança, entre outras. “Todas as áreas estão ligadas e tudo isso contribui para o sucesso ou não de uma região no segmento da educação”.Entre as recomendações destacadas no relatório sobre a infância e adolescência no Brasil estão: potencializar os avanços e radicalizar na redução ou eliminação das desigualdades; universalização de direitos; conhecimento e reconhecimento da situação das crianças e adolescentes mais vulneráveis. Roberto Ferraz, presidente do Conselho Educacional de Educação, justifica a situação no fato do Estado possuir uma extensão territorial grande e a maioria das escolas estarem localizadas na área rural. Para ele, a dificuldade desses alunos é maior se comparada coma de outros Estados. “Aqui ainda há muita dificuldade em se chegar às escolas por causa da distância em alguns municípios”. Além disso, Ferraz destaca a falta de investimentos na formação de professores e construção de escolas. “É preciso que o governo invista em políticas públicas para mudar essa realidade. O poder aquisitivo, inclusive, ainda é um dos fatores que contribuem para a evasão escolar. É preciso investir também nesse aspecto”, finaliza.

NOVO HOMEM MAIS ALTO DO MUNDO TAMBÉM É CHINÊS


TIANJIN, China (AFP) - Zhao Liang, que dorme em duas camas para poder esticar os 2,46 metros de altura, vai se tornar oficialmente o homem mais alto do mundo se aceitar que o Livro Guinness homologue sua altura.


Ele tem 10 centímetros a mais que o atual homem mais alto do planeta, outro chinês, mas os médicos que o operaram no hospital de Tianjin, ao leste de Pequim, afirmam que ele não sabe se solicitirá a entrada no Guinness.
O chinês de 27 anos parece irritado com a fama repentina provocada pela publicação de várias notícias a respeito dele na imprensa nacional.
Para receber o paciente especial, natural de Henan, região central da China, o hospital teve que juntar duas camas com 1,90 metro cada.Ele foi operado em um tendão que lesionara jogando basquete quando tinha 17 anos, mas o hospital não cobrou pela cirurgia.
Zhao Liang se transformou em uma estrela para a imprensa chinesa e pode, com seus 2,46 metros, destronar com facilidade o compatriota Bao Xishun, que mede 2,36 metros e está registrado no Guinness.
Como efeito de comparação Yao Ming, a estrela do basquete chinês que joga na NBA, mede 17 centímetros a menos que ele.

DUNGALIZAÇÃO


O termo é de um jornal europeu. O futebol brasileiro está sendo dungalizado. Não a Era Dunga da seleção lazarenta na Copa-90, quando o bravo volante foi exageradamente estigmatizado por um esquema obtuso, retrancado, mal bolado, mal treinado, mal gerido, muito mal jogado na Copa na Itália. Dunga não merecia expiar todos os pecados de uma Seleção sem ideias e sem ideais. Ainda bem que ele deu uma das maiores viradas da história do futebol, quando, em apenas quatro anos, não apenas foi titular, não apenas atuou bem, como ainda ergueu o caneco que havia 24 anos o Brasil não conquistava.
Em 2002, com 100% de aproveitamento, Felipão (Uzbequistão?), pintou o penta. E o hexa, com o Brasil em campo, qualquer Brasil, é sempre possível. Ainda mais em um continente “neutro”, aberto para qualquer seleção sul-americana ou europeia conquistar um caneco.
Sobretudo quando os rivais abrem o jogo, atacam o Brasil como se fossem o próprio Brasil, e acabam goleados pelo próprio Brasil – mesmo, por vezes, ele sendo impróprioa para maiores e menores.
O maravilhoso da maior vitória brasileira no Uruguai em 93 anos é que a Celeste cada vez mais Olímpica (no sentido de “o importante é competir”...) chutou 29 vezes na meta brasileira, criou dez grandes chances de gol, obrigou o melhor goleiro do mundo - Júlio César - a fazer seis defesas imperiais, e não fez gol no menos vazado sistema defensivo das Eliminatórias.
O pior de mais uma grande, gigantesca vitória do Brasil de Dunga é que a Seleção ficou atrás, especulando no contragolpe, sofrendo um sufoco danado, com sérios problemas pelo lado esquerdo, com os três de marcação no meio muito enfiados e enfurnados em nossa área, com a zaga tendo sérios problemas para evitar cruzamentos, e para conter o jogo aéreo uruguaio, e pouco rendendo individualmente na criação. Ainda assim, no contragolpe, ou em falhas rivais, fizemos um (com a colaboração alheia), aproveitamos a segunda chance com um gol de zagueiro (e que zagueiro que é Juan!), fizemos um terceiro gol em bela trama ofensiva contra uma escancarada zaga rival, e marcamos o quarto num infantil pênalti cometido por um atrapalhado zagueiro rival.
O Brasil teve oito chances (bom número), e aproveitou metade (excepcional média). Há como questionar o jogo de Robinho (e como!), o primeiro tempo de Kaká, e mais algumas atuações individuais discutíveis. Mas um 4 a 0 no Uruguai impede maiores contestações. A não ser, mais uma vez, uma constatação imperiosa: seja qual for o momento brasileiro; seja qual for o time brasileiro vestido de amarelo; seja qual for o treinador brasileiro: se você é técnico do rival, não ataque o Brasil como se fosse o Brasil. Resguarde-se. Não dê campo ao Brasil, qualquer Brasil.
Respeite-o muito mais do que eu nas linhas acima. Ou a vítima pode ser você. Pode ser o Uruguai.
O péssimo de mais uma goleada é que o sinal está dado: não se deve atacar o Brasil. Logo, o Brasil deve ficar com a bola. E, aí, com o nosso time atual, é que são elas. No contragolpe, goleamos Chile e Uruguai; com a bola, padecemos em casa contra a Bolívia. Esse é o perigo do rescaldo da operação Uruguai.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Novo Progresso é palco de pedofilia e orgias feitas por empresários, políticos e “pais de família”.



O conselho tutelar de Novo Progresso vem trabalhando incansavelmente com o apoio da Policia Militar e do Conselho de Segurança do Município para “desbaratinar” um grupo de pessoas que praticam festas e orgias com menores em motéis, casas alugadas com piscina e, tudo regado com muita bebida e drogas.Nossa reportagem teve acesso a fotos e vídeos feitos com um celular por uma menor, a qual foi “confiscado” pelo Conselho Tutelar após denuncias e entregue ao promotor público que está em Novo Progresso.Nas fotos e vídeos feitos por essa menor, aparecem várias pessoas do meio empresarial e político da cidade. O caso esta sendo investigado pelo Ministério Publico, Policia Civil e Militar do município. O que mais nos causou indignação, foram fotos tiradas de uma criança com apenas 4 (quatro) anos.Ainda no mesmo celular, verificamos varias mensagens (SMS) as quais marcavam os locais e horários de encontro para as “orgias”. Segundo informações, os números da agenda do celular “confiscado”, estão sendo investigados. Não vamos divulgar as fotos nem nomes para que não atrapalhe as investigações que já estão em andamento.Esperamos que a justiça e as autoridades locais tomem com urgência, as devidas providencias e punam os acusados.As conselheiras estão recebendo ameaças por terem denunciado esse caso ao MP, porém, essas ameaças, estão sendo investigadas e dentre em breve todos estarão respondendo á justiça por esses atos insanos.Por: Reginaldo Ribeiro

segunda-feira, 8 de junho de 2009


Em agosto do ano passado, o Bertin arrematou em leilão os 3.100 "bois do Minc", como ficou conhecido o gado criado em área desmatada irregularmente que o ministro, em uma operação midiática, apreendera no ParáO Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) segurou por quase nove meses a aplicação de uma multa de R$ 3 milhões ao Grupo Bertin S/A, uma das maiores redes de frigoríficos do País. Além da negligência administrativa, o engavetamento da multa, aplicada em 27 de julho do ano passado, ganha importância política porque o Grupo Bertin participou de uma operação ambiental de "sucesso" desencadeada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a quem o Ibama está subordinado.Em agosto do ano passado, o Bertin arrematou em leilão os 3.100 "bois do Minc", como ficou conhecido o gado criado em área desmatada irregularmente que o ministro, em uma operação midiática, apreendera no Pará em junho de 2008. A negociação da manada estava a ponto de "micar", pela falta de frigoríficos interessados na compra. Naquele momento, os bois foram arrematados pelo Bertin, a empresa que tinha o auto de infração no valor de R$ 3 milhões literalmente estacionado em uma gaveta da gerência do Ibama em Marabá (PA).Normalmente, os autos de infração não demoram a virar processos administrativos de cobrança nos sistemas eletrônicos do Ibama. Tão logo retornam das missões de campo, os fiscais entregam na base das operações seus blocos de multa e os autos lavrados passam a integrar o Sicafi, como é conhecido o Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização do órgão. Quando muito, a inclusão das multas no sistema leva um mês.É a combinação da marcha lenta do processo de cobrança com a prontidão do Bertin de salvar a Operação Boi Pirata que chama a atenção. A operação foi deflagrada, segundo o ministro, para "pôr fim à moleza" dos ruralistas e combater o desmatamento para fazer pasto e alimentar os "rebanhos piratas".Já a multa à empresa foi aplicada durante fiscalização de rotina do Ibama. Os fiscais encontraram numa das unidades do frigorífico, em Santana do Araguaia (PA), um estoque equivalente a 10 mil metros cúbicos de lenha nativa. Segundo o auto de infração (nº 489.842), o Bertin não tinha documentos que pudessem certificar a origem da madeira.

Novo Progresso é palco de pedofilia e orgias feitas por empresários, políticos e “pais de família”.O conselho tutelar de Novo Progresso vem trabalhando incansavelmente com o apoio da Policia Militar e do Conselho de Segurança do Município para “desbaratinar” um grupo de pessoas que praticam festas e orgias com menores em motéis, casas alugadas com piscina e, tudo regado com muita bebida e drogas.Nossa reportagem teve acesso a fotos e vídeos feitos com um celular da marca Nokia, o qual foi “confiscado” pelo Conselho Tutelar e entregue ao promotor público que está em Novo Progresso.Nas fotos e vídeos feitos por essa menor, aparecem várias pessoas do meio empresarial e político da cidade. O caso esta sendo investigado pelo Ministério Publico, Policia Civil e Militar do município. O que mais nos causou indignação, foram fotos tiradas de uma criança com apenas 4 (quatro) anos.Ainda no mesmo celular, verificamos varias mensagens (SMS) as quais marcavam os locais e horários de encontro para as “orgias”. Segundo informações, os números da agenda do celular “confiscado”, estão sendo investigados. Não vamos divulgar as fotos nem nomes para que não atrapalhe as investigações que já estão em andamento.Esperamos que a justiça e as autoridades locais tomem com urgência, as devidas providencias e punam os acusados.As conselheiras estão recebendo ameaças por terem denunciado esse caso ao MP, porém, essas ameaças, estão sendo investigadas e dentre em breve todos estarão respondendo á justiça por esses atos insanos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aprovado plebiscito sobre criação de novo Estado
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou ontem o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 52/07) que estabelece a realização de plebiscito sobre a criação do Estado de Carajás, a partir do desmembramento do Estado do Pará. A proposição – apresentada pelo senador Valter Pereira (PMDB-MS) – recebeu parecer pela aprovação, com emendas, do relator, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO). O relatório de Quintanilha já se encontrava desde o dia 8 de maio na CCJ, pronto para votação. Na véspera, uma comitiva de prefeitos do sul do Estado fez diversas visitas aos senadores a fim de garantir apoio ao projeto. A primeira vitória do grupo foi a inversão de pauta que acabou colocando a proposição em votação.Os senadores paraenses preferiram a cautela. Flexa Ribeiro (PSDB-PA) se declarou favorável apenas a ouvir a população paraense sobre o assunto. “Não foi discutido o mérito da questão, ou seja, não foi votada a criação do Estado do Carajás. O que foi votado e aprovado na CCJ é que a população do Pará seja ouvida sobre essa questão. E disso sou a favor, pois não podem decidir um tema tão importante apenas nos gabinetes em Brasília”, explicou Flexa Ribeiro. “Como democrata, sou a favor que a população possa opinar sobre uma questão tão importante”, afirmou. O blog do deputado federal Giovanni Queiroz (PDTPA) – o maior defensor da criação do Estado de Carajás e autor de projeto semelhante na Câmara dos Deputados – informou que, ao longo da última terça-feira, comitivas de prefeitos e vereadores do sul do Pará visitaram os senadores membros da CCJ a fim de pedir apoio para o projeto. Segundo o blog de Queiroz, o senador paraense José Nery (PSol-PA) foi um dos primeiros a serem localizados pelo grupo. Ele teria dito ser “contrário a que a integridade territorial do Pará seja revista”, mas que compreenderia o espírito de separação por causa da ausência do Estado na região. Como democrata – teria dito Nery –, ele apoiaria a realização do plebiscito. Já o senador Delcídio Amaral (PT-MS), ainda segundo o blog de Queiroz, deu apoio à causa. Amaral morou na região do Carajás em 1981 e uma de suas filhas nasceu em Tucuruí.

REQUERIMENTOS APROVADOS PELO VEREADOR RUSEVER




Desde que assumiu a cadeira de vereador no legislativo de Altamira no estado do Pará (01/01/2009), o Vereador Rusever já protocolou 27 requerimentos, todos aprovados.
A seguir, a lista dos requerimentos e suas finalidades:
Requer. nº 081/09 - Solicita, ao executivo, realização de ampliação de 3 salas de aulas, no Distrito de Cachoeira da Serra. Aprovado em 05/03/2009;
Requer. nº 082/09 - solicita, ao executivo, a contratação de um Médico para prestar serviços no Distrito de Cachoeira da Serra. Aprovado em 05/03/09;
Requer. nº 083/09 - solicita, ao Executivo, serviços de recuperação ,terraplanagem e manutenção das vicinais Rio dos Peixes, Vale da Quinze, Ipê Amarelo e Travessão da Dez. Todos no Distrito de Cachoeira da Serra. Aprovado em 05/03/09;
Requer. nº 085/09 - solicita, ao Executivo, a construção de uma quadra poliesportiva coberta, no Distrito de Cachoeira da Serra. Aprovado em 05/03/09;
Requer. nº 092/09 - solicita realização de serviços de ampliação (duas salas) do posto de saúde de Castelo de Sonhos. aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 093/09 - solicita, ao executivo, a disponibilização de uma patrol e uma carregadeira para executar serviços básicos em Castelo de Sonhos. Aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 094/09 - solicita, ao executivo, serviços de recuperação e terraplanagem das vicinais Jamanxim, Esperança IV, ambas no distrito de Castelo de Sonhos. Aprovado em 17/03/09
Requer. nº 095/09 - solicita, ao executivo, interceder junto à EMATER Belém para que o posto desta, em Castelo de Sonhos, tenha sua coordenadoria em Altamira e não por Itaituba. Aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 096 - solicita, ao executivo, realização de serviços de Seneamento básico (asfaltamento ou brokreteamento) na Avenida São João, no Distrito de Castelo de Sonhos. Aprovado em 127/03/09;
Requerimento nº 086/09 - solicita, ao Executivo, proibir lavagem de veiculos na Prainha (orla da cidade de Altamira) e realização de estudos para transformá-la em área de lazer. Aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 087/09 - solicita, ao Executivo, interceder, junto à REDE CELPA, ampliação da rede elétrica até o Bairro São José no Distrito de Castelo de Sonhos. Aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 088/09 - solicita, ao Executivo, interceder, junto ao Governo do Estado, no sentido de ampliar o sistema de captação de água potável, bem como a construção de uma caixa dàgua em Castelo de Sonhos. Aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 089/09 - solicita, ao executivo, realização dos serviços de limpeza e recuperação em Castelo de Sonhos e Construção de uma praça. Aprovado em 17/03/09;
Requer. nº 090/09 - solicita, ao Executivo, encaminhamento do Projeto de Lei que regulamenta os bairros de Castelo de sonhos. Aprovado em 17/03/09.
Requer. nº 098/09 - solicita ao executivo, interceder, junto ao Comitê Gestor do Programa Luz para Todos, do Governo Federal, com vistas de incluir na pauta de votação, a expansão da eletrificação rural para as comunidades: Esperança IV, Jamanxim e Chacareiro no Distrito de Castelo de Sonhos. Aprovado em 24/03/09;
Requer. nº 100/09 - solicita ao executivo, a construção de uma quadra poliesportiva, coberta, na Escola Municipal João Paulo Segundo, no Distrito de Castelo de Sonhos. Aprovado em 24/03/09;
Requer. nº 101/09 - solicita ao executivo a construção em alvenaria, uma escola padrão, na Comunidade Esperança IV, no Distrito de Castelo de Sonhos. Aprovado em 24/03/09;
Requer. nº 092/09 - solicita ao executivo, realização de serviços de ampliação (duas salas) no posto de saude de Castelo de Sonhos. Aprovado em

Vereador Rusever Consegue Verba Para Construção de Quadra Poli Esportiva Para Castelo


O vereador Rusever junto com o Deputado Zé Geraldo do PT, destina uma verba para construção de uma Quadra Poli esportiva para Castelo do Sonhos no valor de 180 mil.Agora so falta a prefeitura fazer o projeto.

Terça-feira, 2 de Junho de 2009

PERFIL RÁDIO LIDER FM

A rádio lider fm é uma rádio que foi fundada em outubro de 2008, com o objetivo de levar até a população castelense informação, bate papo, entreterimento e serviços comunitário, nesse periodo em que está no ar já desenvolveu vários serviços nesse sentido, tendo assim o reconhecimento do ouvinte, sendo hoje a rádio mais ouvida da região, tendo credibilidade com todas as lideranças locais, fazendo a informação real chegar até os mais longicuos pontos de nossa região, a rádio lider está localizada na rua Jucelino kubischek nº 312 telefone: 3502 2909 , Castelo de Sonhos PA.

3º BAILE DO CHOP DE CASTELO DE SONHOS


Seguindo a tradição alemã, mais uma vez castelo de sonhos está promovendo o festival do chopp, nesse dia 11 e 12 de julho, animando a festa banda Nova Dimensão, uma super festa no pavilhão da Igreja Católica em castelo de sonhos.


org: J. Rodrigues e Carlos Evandro