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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dilma faz campanha antecipada. E nós pagamos a conta

Já não é nenhum segredo para ninguém que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é a candidata do PT à presidência da República, nas eleições de outubro do ano que vem. (daqui um ano). Também não é segredo que a ministra já está em campanha. Neste domingo, vejam na foto, Dilma esteve no Pará, fazendo campanha explícita e aberta durante o Círio de Nazaré, a maior manifestação religiosa do Estado, que reúne mais de 1 milhao de pessoas nas ruas de Belém.
Ocorre que, no Brasil, é proibido fazer campanha antes do período estabelecido pela Justiça. Mas no Brasil, a Lei não vale mais para o PT. O partido parece ter conseguido se firmar como o Moderno Príncipe Gramsciniano, aquele que paira acima das leis, que decide o que é bom e o que é o mal. Isso porque Dilma faz campanha escancarada, mas a Justiça nada lhe diz. E a lei não é aplicada.
Mas não para por ai. Dilma faz campanha com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Quem pagou a viagem de Dilma à Belém? E a de seus asseclas, ou cabos eleitorais? Sim, leitor, quem pagou foi o governo, com o dinheiro tirado de nós através de impostos. O governo do Pará (olhem a governadora Ana Júlia sorridente ali) também banca a farra. A Agência Pará, órgao da Secretaria de Comunicação de Governo, distribuiu release para a imprensa e fotos, para facilitar a propaganda partidária. A foto ai de cima é de David Alves, funcionário do governo, pago com o nosso dinheiro.
A cena não deixa ser uma síntese deste novo Brasil que os petistas dizem ter orgulho de construir. Um País no qual tudo pode para os burocratas do Partido. Um País onde as leis só valem para aqueles que não fazem parte do projeto de poder do petismo. Um País que instituiu sem qualquer lei a respeito o financiamento público de campanha, mas com uma ressalva. Nós, os otários, só financiaremos os candidatos do lulismo com o nosso suado dinheirinho.

Pará pode perder para o Amazonas Centro Mundial de Biodiversidade

O Estado do Pará foi preterido recentemente para ser a sede amazônica da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. A cidade da região escolhida foi Manaus, capital do Amazonas. Agora o Pará está prestes a perder mais uma para o estado vizinho. Trata-se do Centro Franco-Brasileiro da Biodiversidade Amazônica, uma espécie de Laboratório Mundial da Biodiversidade, previsto em um acordo bilateral firmado entre Brasil e França.
A informação de que o Pará pode mais uma vez pode ficar fora é do senador Flexa Ribeiro (PSDB/Pa). Segundo Flexa, a construção do laboratório é uma das contrapartidas do governo Francês à compra de armamentos pelo Brasil. A informação foi dada pelo senador paraense durante audiência em Santarém, no Oeste do Estado. Flexa defendeu que o laboratório seja construído na cidade paraense.
O acordo bilateral prevê a criação do Centro Franco-Brasileiro da Biodiversidade Amazônica, que será constituído por núcleos de pesquisa dos dois países. Em visita ao Brasil recentemente, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou que o centro funcionará como uma espécie de laboratório mundial da biodiversidade.
Segundo o senador Flexa Ribeiro, o laboratório será de extrema importância para o conhecimento sobre a Amazônia, defendendo que o Estado do Pará possa receber o investimento. Mas ele diz que lideranças do Amazonas já estão se articulando para que o centro seja instalado naquele Estado. "O Pará não pode perder mais esta", disse o senador.
Flexa Ribeiro defendeu ainda que o laboratório franco-brasileiro seja construído na cidade de Santarém, classificada por ele como o "coração da Amazônia". O senador disse que Santarém reúne todas as condições de receber o laboratório, por estar localizada na margem de dois grandes rios (Amazonas e Tapajós) e possuir uma grande diversidade da fauna e flora amazônica.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Em Santarém, Ana Júlia abandona Hospital Regional

Da tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, na sessão ordinária desta terça-feira, 06, o deputado estadual Alexandre Von (PSDB) denunciou o verdadeiro desmonte que está sendo feito no Hospital Regional do Baixo Amazonas, com sede em Santarém. Segundo o parlamentar, a situação dos repasses do governo à organização que administra o hospital é uma verdadeira caixa-preta.
"Sem dar qualquer satisfação à comunidade regional do Oeste do Pará, e decidindo unilateralmente, a organização de saúde Pró-Saúde, gestora do Hospital Regional, está desmontando equipes de trabalho, promovendo demissão em massa, suspendendo importantes serviços médico-hospitalares", disse Alexandre, acrescentando que isso vem provocando um ambiente de incerteza e intranqüilidade aos profissionais de saúde, instalando, ao fim, o caos no funcionamento da importantíssima unidade de saúde de alta e média complexidade
Segundo Von, a governadora Ana Júlia ainda não colocaou em pleno funcionamento o Hospital Regional, mesmo após 2 anos e 9 meses de sua inauguração, visto que procedimentos de angioplastia, cirurgia cardíaca e radioterapia, dentre outros, nunca funcionaram. "Agora estão sendo retirados serviços já implantados e desmontadas equipes, total ou parcialmente, o que comprometerá a qualidade dos serviços médico-hospitalares, como também as metas quantitativas de atendimento a serem alcançadas", disse.
O parlamentar exemplificou serviços que estão sendo atingidos pelas recentes decisões da Pró-Saúde, como a fisioterapia, a fonoaudiologia / audiometria, oftalmologia, endocrinologia, dermatologia, as cirurgias buco-maxilo-faciais e os exames de diagnóstico por imagem, além de cirurgias eletivas sucessivamente adiadas, como as de implante de próteses.
Segundo o deputado, o governo estadual assinou Termo Aditivo ao Contrato de Gestão 001/2008, que prorroga a vigência do contrato firmado entre a Secretaria de Estado de Saúde Pública e a Pró-Saúde de 07 de maio de 2009 a 07 de maio de 2010, no valor reajustado de R$ 65.808.000,00. "A organização gestora do Hospital Regional tem a obrigação e o dever moral de dar conhecimento público, imediatamente, das verdadeiras razões de estar procedendo na direção do seu esvaziamento, em detrimento aos interesses e às necessidades da oferta regular de serviços de saúde de qualidade, em alta e média complexidade", disse.
"Fácil supor que a origem do problema está no repasse a menor de recursos do Governo do Estado para a manutenção do Hospital Regional", diz o parlamentar. E completa: "Então, que a Pró-Saúde abra a caixa-preta e apresente o tamanho do déficit, para que a sociedade tome conhecimento dos fatos e, por todos os meios possíveis, exija do Governo do Estado e da própria Pró-Saúde o cumprimento de seu dever".