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sábado, 26 de novembro de 2011

Mulher cai no mar com veículo durante exame de direção




Ao lado de seu instrutor, uma mulher que fazia o exame para obter sua licença de motorista acabou caindo de um píer com seu veículo e parou dentro do mar, no porto chileno de Antofagasta, informaram fontes oficiais.



O acidente, que não teve mortes, ocorreu na manhã da última segunda-feira (21). O nome da aspirante a motorista, que foi resgatada de dentro do mar em estado de choque, foi mantido em sigilo pelas autoridades.



Em explicação ao portal “soyantofagasta”, Julian Requena, chefe de Segurança Popular da Prefeitura de Antofagasta – cidade a 1,3 mil quilômetros de Santiago -, afirmou que a mulher conduzia o carro pelo píer histórico e, com a aproximação de outro veículo, passou a acelerá-lo e não pisou no freio.



“O inspetor não teve tempo de parar o veículo, que acabou dentro do mar. A mulher encontrou mais dificuldades para sair do carro, já que, no desespero, também não conseguia tirar seu cinto de segurança”, acrescentou Requena.



Testemunhas disseram que o inspetor, identificado como Edgardo Aguilera, saiu do veículo, nadou até a margem e se afastou do local, sem prestar ajuda à mulher.



Uma vendedora do porto, que pediu para ser identificada apenas como Bárbara, pulou no mar e conseguiu resgatar a motorista antes que o carro fosse parar no fundo.



“Não pensei duas vezes. Ao perceber que ninguém reagia, me lancei para salvá-la”, explicou Bárbara aos jornalistas. “Ela estava se afogando, pois a água já tinha enchido quase todo o carro”, acrescentou.



Após sair da água, a motorista foi levada para o Hospital Regional de Antofagasta com diversas lesões e em estado de choque, porém, sem risco de morte.

sábado, 20 de agosto de 2011

Juara: Trabalhador é Serrado ao meio em Madeireira



Segundo as informações do site Primeira Hora Notícias, de Juara, José fazia a limpeza em frente a uma serra de fita, dentro do barracão da Serraria Jaburu





Um trágico acidente de trabalho foi registrado, na tarde desta sexta-feira (19), no Distrito de Paranorte, a 142 km de Juara (709 km a Médio-Norte de Cuiabá). O trabalhador José Maia dos Anjos, 43, foi cortado ao meio por uma serra de fita.

Segundo as informações do site Primeira Hora Notícias, de Juara, José fazia a limpeza em frente a uma serra de fita, dentro do barracão da Serraria Jaburu, quando escorregou. No momento em que ele se desequilibrou, tentou segurar-se em algo para manter o equilíbrio e pegou no cabo da alavanca que liga o equipamento e faz a tora de madeira seguir para frente, em direção à serra.



A tora atingiu violentamente o trabalhador, que foi empurrado contra a serra, que, em segundos, o partiu ao meio, antes que alguém pudesse fazer algo.



Imediatamente, os demais funcionários correram ao local e desligaram a energia da serraria, para parar a serra, que continuava a cortar a vítima.

 


A cena chocou a todos, que ainda tiveram que recolher os pedaços do colega de trabalho.



O cabo PM Araújo e o soldado Rocha foram até o local e fizeram a coleta de dados para o registro do boletim de ocorrência de acidente fatal de trabalho.



O corpo da vítima foi levado gerente da empresa até o IML de Juara, ainda na tarde desta sexta-feira, num veículo da serraria.



José Maria deixa esposa e três filhos.





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Tia mata criança asfixiada


 












Assassina é evangélica, mas diz que foi tomada pelo diabo após ver um despacho em frente a sua casa





Um bebê do sexo feminino de apenas quatro meses de idade foi morto por asfixia pela própria tia, Ediana Santana Tavares, de 38 anos, que tapou as vias orais da pequena Paola Valentine com uma manta cor-de-rosa. O crime ocorreu no interior da casa da família, no conjunto Antônio Gueiros, no bairro do Tapanã, em Belém, no início da tarde da última segunda-feira, 15. A mãe da criança, Valentina Santos Tavares, de 22 anos, saiu para o trabalho de prostituta e deixou Paola aos cuidados da irmã, Ediana, como de costume. A primeira versão apresentada pelas duas irmãs à polícia era de que a criança teria se sufocado com vômito. As duas seriam autuadas por abandono de incapaz, quando Ediana decidiu confessar o homicídio. "O satanás tomou conta de mim", tentou justificar a assassina, na Seccional de Icoaraci.



O delegado Renato Barata, da seccional, estranhou que a morte ocorreu no início da tarde, mas o fato só foi comunicado à polícia à meia-noite. "Chamou a atenção o lapso de tempo para registrar a ocorrência. Ninguém chamou a ambulância ou a polícia, ninguém levou a criança ao hospital", disse ele, que conseguiu elucidar o caso no mesmo dia. A primeira versão apresentada em depoimento por Valentina foi de que ela costumava sair para fazer programas e deixar Paola aos cuidados da irmã, que possui outras duas filhas com idades de um ano e meio e de quatro meses. Na casa também reside o marido de Ediana, Sandro.







No dia em que a criança morreu, Valentina disse que amamentou o bebê e saiu para trabalhar. Ela relatou na seccional que só soube da morte da filha quando voltou pra casa, por volta das 22 horas, e que Ediana havia lhe contado que o neném teria se sufocado com o próprio vômito, quando estava no quarto. Ediana e Valentina prestaram depoimento durante a madrugada, quando negaram que tivessem provocado a morte do bebê. Pela manhã, o delegado foi apurar o caso na rua em que a família reside e encontrou várias contradições com as declarações prestadas pelas suspeitas. Vizinhos relataram que a criança costumava chorar alto com frequência, porém, os vizinhos não suspeitaram de maus-tratos, mas apenas de que a criança sentia falta da mãe, que se ausentava com frequência para trabalhar.







À tarde, o caso teve uma reviravolta. Ediana decidiu mudar o depoimento, surpreendendo a irmã e os vizinhos. "Sou evangélica, incapaz de matar uma barata. Achei uma tigela na minha porta com uma galinha preta cortada na minha direção, numa roda. Depois disso fiquei louca. Eu flutuava em casa, nem caminhava. O Sandro (marido dela) me estranhou. Eu não queria ele perto. O satanás tomou conta de mim. Acho que jogaram (o despacho) pra mim sair de casa. Alguns vizinhos não gostam de mim. Me arrependo (do crime)", tentou explicar Ediana, em entrevista à imprensa. Apesar de assustada, a assassina não derramava nenhuma lágrima.









"A mãe está em estado de choque", afirma delegado de Icoaraci









Ediana Santana Tavares contou que a irmã, Valentina, morava com a bebê em São Sebastião da Boa Vista, município da ilha do Marajó, e que estava passando "férias" na casa dela. Mas confidenciou que irmã saía todos os dias para trabalhar no Ver-o-Peso "com mulheres da vida". Dizendo-se arrependida do crime, Ediana disse que pensava nas próprias filhas que iriam ficar aos cuidados do pai, mas falou não acreditar que fosse ficar muito tempo presa: "Muitos assassinos saem numa boa (da cadeia) com advogado. Por que não vai acontecer comigo?"







A manta usada no crime foi apreendida à tarde na casa da família. "A mãe (Valentina) está em estado de choque", contou o delegado, que descarta a participação dela no homicídio. Ao sair da delegacia, Valentina, que amargava a dor da perda da filha, ainda se despediu da irmã assassina com um longo abraço. Ediana foi autuada em flagrante por homicídio qualificado, cuja pena prevista é de 12 a 30 anos de prisão, com o agravante que a vítima era criança. O delegado Renato pediu à Justiça a decretação da prisão preventiva de Ediana. Ela foi encaminhada ao Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua.









Pai da vítima seria um Boliviano casado









Ediana Santana Tavares, acusada pelo crime, acredita ter sido perdoada pela irmã, pois "nunca fez mal a ninguém". Ela confidenciou que também já foi prostituta no passado, como a irmã. "Eu levei a Valentina para a Venezuela, para conhecer uma amiga", contou.







"Aqui na rua todo mundo sabia que elas (Valentina e Ediana) faziam programa, mas eram reservadas. Elas contavam que foram para Paramaribo e as duas voltaram quando engravidaram, mas Valentina foi para o interior (Marajó) e depois voltou", contou a vizinha. O pai da vítima seria um boliviano casado, que não assumiu a filha, conforme notícia que chegou à seccional. Valentina e Sandro não quiseram dar entrevista. A família estava assistida pelo pastor Francisco Picanço, da Igreja da Assembleia de Deus Luz e Vida, que é frequentada por Ediana e Sandro. Outra vizinha, Auricélia, que se disse confidente de Ediana, contou que a amiga trabalhou como prostituta no México e por isso era chamada de mexicana. "A Renata (Ediana) não é pessoa má ou violenta. O Sandro é trabalhador, ótimo pai. Não tem explicação o que aconteceu", lamentou Auricélia, que cuidava da filha mais velha do casal, enquanto o caso se desenrolava na seccional e no IML. "A vizinhança vai fazer tudo para ajudar o Sandro a cuidar das filhas e a enterrar a sobrinha".









Vizinhança estranhou crime, pois acusada "não é violenta"









O corpo da pequena Paola, assassinada pela tia, no Tapanã, foi enviado ao Instituto Médico-Legal do Centro e Perícias Científicas Renato Chaves, ontem de manhã, mas só será liberado para a família a partir das 8h de hoje. No CPC, a informação era de que estavam sendo aguardados médicos legista e patologista para a realização da necropsia que confirmará a causa do óbito. Vizinhos relataram que a criança era bonita, alegre e sorridente. Muita gente pedia para "ficar" com o bebê, mas a mãe sempre recusava alegando que a filha "não era cachorro", conforme relatou o vigilante Leonardo Pinto, que prestou depoimento na seccional.







A família humilde, que sobrevive da venda de água mineral e dos programas feitos por Valentina, não tinha dinheiro para comprar o caixão da vítima, que foi doado pela Fundação Papa João XXIII, conforme relatou a vizinha Auricélia Pinheiro, de 47 anos. O velório será na Assembleia de Deus, situada na rua São Clemente, nº 10, no conjunto Cordeiro de Farias. Até ontem não havia previsão de onde seria feito o sepultamento.







Os vizinhos, acostumados com o choro constante da criança, estranharam o silêncio na casa de Ediana, na tarde do último feriado. "A criança chorava muito. O Sandro (marido de Ediana) dizia que ela (bebê) tinha um tumor na cabeça. Todo mundo ia acalentar, mas ninguém conseguia", contou uma vizinha, sem se identificar. Segundo ela, as filhas de Ediana não choravam. A notícia da morte da criança abalou os moradores da rua QM14, no conjunto Antônio Gueiros, no Tapanã. Todos ficaram assustados não apenas pelo crime, mas porque ninguém sabia o nome verdadeiro de Ediana, que era conhecida por todos como "Renata" ou "Mexicana", porque falava com sotaque estrangeiro quando se mudou para a rua. "Eu não gosto de dar meu nome verdadeiro porque eu tenho uma amiga rica na Venezuela, dona de muitas cabeças de gado, e me chamavam de metida", relatou a acusada, na seccional.





Ariane matou o marido porque ele não a deixou ir a uma festa de pagode

Uma mulher foi presa poucas horas após ter assassinado o marido a facadas no bairro de Santa Rosa, em Niterói. O crime aconteceu nesta madrugada, na casa onde o casal morava. Ariane Alves Ferreira, 24 anos, foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e teve a prisão preventiva decretada.



De acordo com os agentes, Ariane matou o companheiro com uma faca de cozinha porque o marido não permitiu que ela fosse a um pagode. Após assassinar o marido, ela decidiu ligar para a Polícia Militar para informar que o marido estava morto em casa. Ao chegar no local, os policiais prenderam Ariane. Enquanto a suspeita prestava depoimento, uma equipe do núcleo de homicídios foi até o local do crime, onde conseguiu reunir provas que constataram que Ariane havia cometido o crime.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Enciclopédia de Castelo de Sonhos

Distrito de Castelo de Sonhos


Fundação agosto de 1988
Localização e aspectos geográficos
Município Altamira
Estado Pará
Clima tropical
Indicadores
Área 5.22,45 km²
População 15.000 hab.

História

Criado em agosto de 1988, tendo seus limites territoriais definidos pela Lei Municipal N.º 1.634 de 8 de setembro de 2006, Castelo de Sonhos é um Distrito de Altamira, com área territorial de 5.224.558,6587 ha, constituídos de áreas indígenas, áreas de proteção e áreas de expansão. O nome do distrito originou-se de uma música popular homônima, esta era muito executada na região e passou a ser usada para denominar o local.

Distrito de Castelo de Sonhos

A migração para a região começou com o incentivo do governo militar, tendo a frente o Presidente Médici institui por meio do Decreto-Lei Nº1106, de 16 de julho de 1970, o Plano de Integração Nacional - PIN. Utilizando mão de obra nordestina liberada pelas grandes secas de 1969 e 1970 e a noção de vazios demográficos amazônicos são cunhados os lemas "integrar para não entregar" e "uma terra sem homens para homens sem terra". Desse modo, construiu-se a BR-163 que ligava a região ao resto do país. Com isso iniciou a a migração de famílias oriundas da região sul do Brasil, com a finalidade de praticar a pecuária, e entre a década de 1980 e 90, devido a notícia da abundância do ouro na região, houve a migração de pessoas vindas de várias regiões do país, principalmente nordeste e centro-oeste.

Ficou nacionalmente conhecida durante o ciclo do ouro na região, este fato deve-se principalmente a atuação de Marcio Martins, o Rambo do Pará, que deixou todo o Brasil assustado com tamanhas atrocidade cometidas.

Após o ciclo do ouro, o setor madeireiro ocupou o lugar de principal potencial econômico da região.

O distrito, apesar de ter cerca de 15 mil habitantes, ainda não conseguiu a emancipação. No começo, por ser contrário a interesses de alguns, mas hoje em dia a dificuldade de conseguir a independência econômica do lugarejo deve-se a uma emenda aprovada em 1998 que dificultou o surgimento de novos municípios.

Economia

Nos dias atuais o ouro é uma das menores atividades econômicas existentes, sendo que o setor madeireiro ocupou o lugar de principal potencial econômico da região, vindo em seguida a agropecuária.

O distrito conta hoje com um rebanho bovino aproximado em 240.000 cabeças (ADEPARÁ - vacinação de Maio de 2010), quase a totalidade da raça Nelore. Concentra a renda da atividade na venda de animais para o abate no estado vizinho do Mato Grosso, já que não exitem abatedouros sob serviço de inspeção de qualquer ordem na região.

Mas o turismo é aposta de alguns para a região, devido a matas virgens existentes, cachoeiras - algumas ainda inexploradas - de diversas altitudes, rios, serras e montanha

Agricultura

A prática da agricultura em Castelo de Sonhos é extremamente favorável devido a suas condições climáticas. Enquanto as demais regiões produtoras do país estão na entre-safra, a região já esta ofertando produto. O período das chuvas inicia-se no mês de setembro, possibilitando a colheita no mês de dezembro, o que é um ótimo fator para a soja e, mais ainda para o arroz que antecede a colheita em um período de 40 dias das demais regiões produtoras. Assim, tem-se vantagens para a venda e o preço do cereal, não havendo necessidade de contrato de mercado futuro.

Após a colheita do arroz, em dezembro, Castelo de Sonhos oferece todas as condições para o plantio de soja, possibilitando a colheita em meados de abril, resultando menos riscos de perdas causadas pelas chuvas no período da colheita, sem contar com os transtornos causados pela má conservação das estradas, fator que dificultaria o transporte da mesma.

Plantando-se a soja no mês de setembro (início das chuvas), colhe-se a safra no mês de dezembro, quando o índice das chuvas ainda é baixo. Em seguida, é favorecido o plantio da cultura do arroz, que tem sua colheita então no fim da época das chuvas, obtendo-se assim novamente as vantagens acima citadas. Destaca-se ainda Outro ponto favorável para a cultura do arroz, que é ofertado ao mercado antes da região de Santarém-PA.

Após as safras da soja e do arroz, as condições climáticas favorecem o plantio de uma cobertura verde, evitando assim os altos índices de inscidência dos raios solares sobre o solo, entre elas o girassol e o feijão guandú (ainda em teste).

O Pará registra de oito a nove meses com chuvas regulares, o que dispensa sistemas de irrigação mais complexos. No Mato Grosso, são seis meses de chuvas. Assim, os produtores não podem entrar com a soja em setembro, pois choverá muito no momento da colheita, em março e abril. "Um bom sistema de produção seria plantar arroz em setembro e fazer uma safrinha de soja na mesma área em seguida, plantando em janeiro ou fevereiro e colhendo em junho", explica Patrício Mendez Del Villar, do Cirad. O feijão ainda encontraria espaço para uma segunda "safrinha", nessa mesma área.

Geografia

Castelo de Sonhos caracteriza-se por terras de mata baixa (cipoal), topografia extremamente favorável para a agricultura e também a pecuária, devido a ótima incidência de igarapés. Sua precipitação pluviométrica varia de 2300 a 3000 milímetros/ano, entre os meses de setembro a abril, período que abrange a época das chuvas.

Está entre as terras mais férteis do país, com altos índices de fósforo,que é um nutriente raro na maioria dos solos brasileiros, sendo que os demais nutrientes se encontram em índices bastante favoráveis, gerando um baixo custo de produção.Castelo De Sonhos tem como rio o RIO CURUA.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Empresa chinesa com atuação no Brasil operou golpe internacional

Matthew Yip: faude milionária?

A empresa chinesa Sustainable Forest Holdings Limited (Susfor) - listada na Bolsa de Valores de Hong-Kong sob o código HKX:723 ou HKX:723-OL - lucrou muito com a venda de ações na Bolsa de Valores de Hong-Kong no final de 2009 e início de 2010. As ações do grupo tiveram um aumento substancial, mas a partir da divulgação de informações falsas sobre contratos com as usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia.



Em novembro de 2009 a Susfor divulgou ao mercado financeiro chinês que acabara de firmar um grande contrato de supressão vegetal e aquisição de toda a madeira que seria retirada da área do reservatório das usinas de Rondônia. Segundo comunicado enviado inclusive para a Bolsa de Valores de Hong-Kong, o contrato dava direito à Susfor colher e ficar com a madeira da floresta existente em uma área de mais de 200 mil hectares, o que daria cerca de 45 milhões de metros cúbicos de madeira.



As informações são duplamente falsas. Primeiro, a quantidade de madeira existente nas duas usinas não supera os dez milhões de metros cúbicos, menos de 25% do anunciado pelo grupo chinês. Segundo: os contratos entre a Susfor e as empresas responsáveis pelas usinas não existiam. Naquele momento, uma empresa do Brasil, a VP Construtora, estava ainda em negociação com as usinas para a aquisição da madeira e apenas havia procurado a Susfor para oferecer esta madeira que seria retirada pela VP das áreas das usinas.





Resultados das açoes do Grupo Susfor

Mas as informações falsas fizeram efeito na Bolsa de Valores de Hong-Kong e as ações da empresa subiram, dando início ao processo de venda de ações e lucro de milhões de dólares dos controladores da Susfor, a partir de informações falsas. O aumento dos valores das ações se dá exatamente no momento em que a empresa anuncia o contrato inexistente no Brasil.



Mas a fraude não parou por ai. Em abril de 2010, as ações continuaram subindo porque a empresa realizou um grande seminário em Hong-Kong, onde anunciou para investidores do mercado financeiro o seu mega-contrato fantasma. Mais uma vez, a Susfor disse que já tinha o contrato e que já estava começando a colheita da madeira, ou a supressão da área.



O grupo anunciou também que os seus resultados financeiros tiveram grande melhora a partir da operação em Rondônia, saindo da situação de prejuízo e obtendo um lucro de mais de 180 milhões de dólares de Hong-Kong (mais de 40 milhões de reais). A informação consta nos balanços trimestrais e do anual feito pela empresa e apresentado ao mercado. Este balanço se demonstra também uma fraude, já que não existia, naquele momento, nenhuma operação da Susfor em Rondônia.





A subida das ações da Susfor

O grupo comprou somente em junho de 2010 a empresa VP, portanto somente a partir desta data poderia anunciar tal contrato, mas o que aconteceu depois disso foi de dar inveja a qualquer grande fraudador. A empresa fez um contrato de aquisição da VP, mas não pagou pela empresa nem a transferiu para o seu nome, ficando os contratos todos em nome de VP e esta sendo uma empresa praticamente sem dono. A Susfor fez contas de mais de um milhão de reais em nome da VP e não pagou, deixando a empresa com cadastro negativo nos órgãos de proteção ao crédito.



A Susfor continuou mentido ao mercado. Em um comunicado o grupo diz que aumentou a lucratividade graças a sua eficiência em Rondônia, otimizando o processo de supressão da madeira, reduzindo os custos com empreiteiras contratadas para retirar a madeira. No entanto, as empresas que estavam retirando a madeira estavam contratadas pelas usinas, e não pela Susfor, que não se preocupou nem em transferir a VP para o seu nome para que pudesse ser realmente a detentora dos contratos de aquisição da madeira.



O mais curioso é que após a alta das ações, período em que houve volume grande de venda, a Susfor anunciou, em agosto de 2010, a recompra de um lote grande de ações, que já estavam com um valor menor. A empresa divulgou informações falsas no mercado, fazendo os preços das ações subiram. A empresa realizou venda de ações com o preço elevado e depois recomprou a um preço inferior, obtendo altos lucros na operação.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aposentado paga carro zero com 34 mil moedas de R$ 1 na Bahia


Agricultor aposentado da cidade de Jequié juntou as moedas durante sete anos





José Cardoso dos Santos, um agricultor aposentado, comprou em Jequié, cidade a 365 km de Salvador, um carro zero com 34 mil moedas de R$ 1, para espanto dos funcionários da concessionária.







Santos, de 73 anos, disse que juntou as moedas por cerca de sete anos - elas pesaram no total 238 kilos. A ideia era comprar um presente para celebrar as suas bodas de ouro.







Os funcionários da concessionária levaram horas para conferir o dinheiro - o carro, um Fiat Uno, saiu por R$ R$ 36.150. A diferença de R$ 2.150 foi paga em notas.