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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Rejeição aos políticos tradicionais favorece novatos no Pará em 2010

A primeira pesquisa Ibope sobre o cenário eleitoral no Pará reflete o descontentamento do eleitor com os políticos tradicionais. Os candidatos ao governo em 2010 citados na pesquisa atingiram rejeição acima dos 40%. Isto significa que nenhum deles alcançou um terço sequer de opinião favorável no eleitorado. A governadora Ana Júlia é a campeã. Destacou-se com 56% de rejeição.
Encomendada pelo deputado federal Vic Pires (DEM-PA), presidente estadual da sigla, a pesquisa não surpreende os analistas políticos. "O cenário é propício para o surgimento de novas lideranças", afirma o jornalista e cientista político Júlio Fróes. Para ele, "fica claro que o eleitor já indicou a tendência de mudança. As próximas eleições serão marcadas pela renovação dos quadros políticos", analisa.
Em Brasília há 40 anos, 25 dos quais dedicados a análises eleitorais e de políticas públicas, Fróes explica porque a maioria dos eleitores está reclamando uma faxina geral no ambiente político. "O perfil do eleitorado mudou. A grande maioria tem menos de 35 anos de idade. Quase 90% vêm televisão diariamente. Estão informados sobre os escândalos políticos e sentem "na pele" a ausência dos serviços públicos essenciais", destaca.
Segundo ele, "para conquistar este eleitor não bastam discursos recheados das mesmas promessas. É necessário ter uma história pessoal e pública capaz de compor uma imagem política diferenciada. Capaz mesmo de romper o modelo atual que está comprometido com a ineficiência burocrática, que favorece a corrupção e o autoritarismo". Contra este cenário, uma proposta inovadora e sincera é a melhor opção. Ela pode convencer os eleitores a conduzir um candidato estreante ao segundo turno nas eleições para governo com menos de 35% dos votos. Isto, se não faturar já no primeiro turno. Há que se considerar, ainda, que em 2006, na eleição para o governo do Pará, quase um milhão de eleitores se abstiveram de votar no segundo turno. Mantido o atual índice de rejeição dos prováveis candidatos, a tendência é que nas próximas eleições a abstenção cresça, favorecendo àqueles que pela primeira vez se candidatarem.

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