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domingo, 13 de setembro de 2009

Tremonte poderá ser candidato a Governador do Pará

A análise das vitórias dos três presidentes eleitos depois da ditadura revela que o novo sempre vence. O novo em questão é um nome novo no cenário político, pois o povo é sedento do novo, da mudança, assim diz a história e assim diz as pesquisas. Em 2010, será a primeira vez que os que nasceram depois da ditadura serão maioria. A agenda da mudança deve vencer mais uma vez, mas ela ainda está aí em aberto e preparada para quem a represente. No Pará, um nome vem sendo apresentado como uma grande novidade para o governo do Estado: o do empresário Luiz Carlos Tremonte, do setor florestal.
Quem observar a tímida nascente que forma o lago no sul do Peru, não é capaz de imaginar que aquelas pequenas gotas que descem das montanhas dão início ao rio mais caudaloso do mundo. O Amazonas é assim, nasce frágil e desemboca no Atlântico com o maior volume de água doce da terra carregando tudo aquilo que encontra pela frente. Em 2010 o Pará poderá assistir a um fenômeno semelhante na política. Sondado por vários partidos para disputar o cargo de Governador, coragem ele tem de sobra, conhecimento da Amazônia muito mais, pois aqui ele vive há 32 anos. Na nascente ele parece frágil, mas sua candidatura, se bem conduzida, tem tudo para inundar e até afundar as canoas dos adversários, desaguando no Palácio dos Despachos.
Em um tempo marcado pelo profundo desencanto com a política, Tremonte responde a necessidade básica do eleitorado paraense: a de renovar e mudar para melhor. Biografia ele tem de sobra. Carrega um belo passado em defesa da floresta em pé, do respeito à Constituição e do uso sustentável da floresta em que todos ganham. “Aqui na Amazônia tem lugar para todos, agricultores, pecuaristas, setor florestal etc. Basta usar a floresta de forma inteligente, onde todos ganham. É preciso fixar o homem no campo lhes dando condição mínima para prosperar, o homem não acaba quando morre, ele acaba quando deixar de sonhar”, diz Tremonte.
Ele começou a trabalhar com 9 anos de idade como balconistade em um bar. Seu pai, vendo que ele era bom em contas, montou uma adega para ajudar na despesa de casa e lá ele trabalhava. “Trabalho é meu vício, meu hobby, trabalho dignifica”, diz Tremonte, que nunca mais parou de trabalhar. Seu primeiro emprego com carteira assinada foi com 14 anos, quando começou a trabalhar como office-boy, logo sendo promovido.
Nem mesmo problemas de saúde o impediram de prosseguir trabalhando. Aos 16 anos fez uma cirurgia no olho esquerdo por causa de uma doença rara, de nascença. Ficou sem enxergar deste olho por 9 anos e lentamente foi perdendo a visão do outro olho. Em 1979, já quase cego, foi se submeter a uma intervenção cirúrgica em Stadskanaal, na Holanda, com um renomado cirurgião Dr. Worst, o mesmo que tratou o filho do cantor Roberto Carlos. Obstinado, determinado, quando todos os médicos diziam que ele não tinha não cura, Tremonte dizia: “Se tiver 1% de chance vou agarrar, vou reverter, pois tenho Cristo como meu grande amigo”. E foi assim que aconteceu. Tremonte voou para a Holanda e o impossível foi conquistado: submetido a uma cirurgia em fase de experiência, talvez até mesmo como cobaia, ele voltou a enxergar daquele olho que a 9 anos não enxergava.
Ele ostenta até hoje o título do mais jovem aposentado do Brasil, mas com fibra e muita determinação virou o jogo. Hoje já são 11 intervenções cirúrgicas nos olhos e continua enxergando, é obstinado mesmo. Em 1977 veio para a Amazônia trabalhar na extração de madeira, ficou 8 meses na selva, pegou malária, leishmaniose, picada de cobra e um enxame de abelhas que quase tirou sua vida. “Já passei todas as privações que um homem pode passar: fome, frio, medo, saudade, mas nunca desisti de meus sonhos”.
Por um período trabalhou como gerente na área de pesquisa de mercado em grandes multinacionais, chegando a diretor de uma grande empresa nesta área, mas sua paixão era o mato e mais uma vez em 1984 rumou para a Amazônia, de onde nunca mais saiu. Hoje ele tem uma empresa em Itaituba e emprega 70 funcionários. “Todos podem chegar lá, basta acreditar nos seus sonhos. Sou filho de lavradores com muito orgulho, a maior herança e o maior legado que meus pais me deixaram é caráter, moral, dignidade, respeito ao próximo para um homem que morava em um quarto e cozinha, em um bairro muito pobre e teve sua primeira cama com 17 anos de idade, com certeza tem uma história de vida que pode ser divida com todos”, lembra.
O sonho de Tremonte é combinar o desenvolvimento com o progresso utilizando os recursos naturais de forma inteligente e sustentável, vendo o povo da floresta viver e vencer com dignidade e trabalho. Seu desejo é ver o Estado do Pará somente em manchetes positivas na mídia nacional e não como hoje, quando só se mostra coisas ruins. “O estado do Pará é o mais rico do Planeta em riquezas minerais, florestais e biodiversidades e não pode ter um contraste tão grande que inclui o maior número de pessoas abaixo da linha da pobreza do Brasil”, diz.
Se depender da vontade, determinação, garra, coragem e biografia, o rio caudaloso como o Amazonas é chamado, Tremonte vem para dar trabalho aos seus adversários e trazer um sopro de esperança à política paraense.

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